sábado, 11 de fevereiro de 2012

Sindicato fala em 70% de greve na Polícia Civil do Rio; assessoria nega

O presidente do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis do Rio), Carlos Gadelha, disse que a adesão da categoria ao movimento grevista neste sábado é de 70%. Na noite de quinta-feira (9), o Corpo de Bombeiros e as Polícias Civil e Militar decretaram greve por aumentos salariais.

Segundo o sindicalista, apenas 30% do efetivo está nas delegacias. Eles registram crimes em flagrante, roubos de automóveis e remoção de cadáveres em casos de homicídio.

"Estamos levando essa greve nas costas. A Polícia Civil é a que está mais mobilizada", afirmou Gadelha.

No entanto, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que as delegacias estão funcionando normalmente e não há registro de falta.

Placas de aviso usadas pelos guarda-vidas, largadas no posto 11 da praia do Leblon, no Rio; greve continua hoje

De acordo com o chefe do Estado Maior Administrativo da PM, coronel Robson Rodrigues da Silva, a adesão foi pequena entre os militares e a situação nas ruas e nos batalhões "é tranquila".

O secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, disse que somente 39 guarda-vidas não foram trabalhar, na praia da Barra da Tijuca (zona oeste do Rio).

A prisão na sexta-feira de 17 policiais militares líderes do movimento grevista (11 por mandados expedidos e 6 por flagrante) e o anúncio de processos administrativos contra 129 PMs e 123 bombeiros que faltaram ao trabalho deixaram a paralisação sem porta-vozes.

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