Samuel era um rabino que, na década de 1930, vivia numa aldeia polonesa. Gostava de dar longas caminhadas pelo campo.
Era conhecido pela sua gentileza, pela forma com que a todos se dirigia. As relações entre cristãos e judeus não eram muito boas, naquela aldeia.
Mesmo assim, toda vez que o rabino passava pelo camponês Sr. Müeller o cumprimentava com um sonoro: Bom dia!
Naturalmente que não havia resposta. O lavrador lhe voltava as costas, em silêncio.
O rabino, contudo, não desistia. Todos os dias, nas manhãs de sol, passava e cumprimentava o Sr. Müeller.
Finalmente, depois de muito tempo, o lavrador decidiu corresponder ao cumprimento. Primeiro, com um leve toque no chapéu. Depois, acrescentou um sorriso. Mais tarde, gritava de volta: Bom dia, Herr Rabiner.
Os anos se passaram. Chegaram os nazistas e o rabino e toda sua família foram feitos prisioneiros e levados a um campo de concentração.
O rabino foi sendo transferido de um campo para outro até chegar ao de Auschwitz.
Desembarcando do trem, ele entrou em uma enorme fila para seleção.
Enquanto caminhava ao ritmo da fila, percebeu que lá na frente estava o comandante do campo. Era ele que indicava com um bastão para onde o prisioneiro deveria ir: para a esquerda ou para a direita.
A esquerda queria dizer morte imediata. A direita garantia algum tempo de sobrevivência.
O coração começou a palpitar. A fila avançava e ele pensava: Esquerda ou direita? Morrerei ou viverei?
Que tipo de homem, pensou, seria aquele comandante que assim decidia sobre a vida e a morte de outros tantos homens?
Quando estava apenas a uma pessoa de distância do oficial, afastou o medo e olhou com curiosidade para o rosto do comandante. Naquele momento, o homem se voltou e os olhos de ambos se encontraram.
O rabino se aproximou. Era a sua vez. Olhou fixamente para os olhos que o fitavam e disse baixinho: Bom dia, Sr. Müeller.
Os olhos do comandante tremeram por um segundo. A seguir, respondeu: Bom dia, Herr Rabiner.
Estendeu o bastão para a frente. Apontou a direita e gritou: Passe.
E o rabino passou para a direita, para a vida.
* * *
Os pequenos gestos, tantas vezes considerados insignificantes, podem acarretar consequências. Se forem gestos infelizes, as consequências serão graves. Se forem bons, gerarão felicidade.
O rabino jamais pensou que, um dia, a sua vida estaria nas mãos daquele homem simples, que lavrava o campo todos os dias, em sua aldeia.
Mas o cultivo da gentileza, do bom humor, da cortesia lhe salvou a vida. Possivelmente, o rude comandante se recordou dos dias de calor, de sol ardente em que a única voz humana afetuosa que ouvia era a do rabino, com seu sonoro Bom dia, Sr. Müeller.
Um gesto e uma voz que estavam acima do preconceito e que falavam, em verdade, de uma fraternidade doce e singela que os cristãos aprendem com Jesus.
Samuel era um rabino que, na década de 1930, vivia numa aldeia polonesa. Gostava de dar longas caminhadas pelo campo.
Era conhecido pela sua gentileza, pela forma com que a todos se dirigia. As relações entre cristãos e judeus não eram muito boas, naquela aldeia.
Mesmo assim, toda vez que o rabino passava pelo camponês Sr. Müeller o cumprimentava com um sonoro: Bom dia!
Naturalmente que não havia resposta. O lavrador lhe voltava as costas, em silêncio.
O rabino, contudo, não desistia. Todos os dias, nas manhãs de sol, passava e cumprimentava o Sr. Müeller.
Finalmente, depois de muito tempo, o lavrador decidiu corresponder ao cumprimento. Primeiro, com um leve toque no chapéu. Depois, acrescentou um sorriso. Mais tarde, gritava de volta: Bom dia, Herr Rabiner.
Os anos se passaram. Chegaram os nazistas e o rabino e toda sua família foram feitos prisioneiros e levados a um campo de concentração.
O rabino foi sendo transferido de um campo para outro até chegar ao de Auschwitz.
Desembarcando do trem, ele entrou em uma enorme fila para seleção.
Enquanto caminhava ao ritmo da fila, percebeu que lá na frente estava o comandante do campo. Era ele que indicava com um bastão para onde o prisioneiro deveria ir: para a esquerda ou para a direita.
A esquerda queria dizer morte imediata. A direita garantia algum tempo de sobrevivência.
O coração começou a palpitar. A fila avançava e ele pensava: Esquerda ou direita? Morrerei ou viverei?
Que tipo de homem, pensou, seria aquele comandante que assim decidia sobre a vida e a morte de outros tantos homens?
Quando estava apenas a uma pessoa de distância do oficial, afastou o medo e olhou com curiosidade para o rosto do comandante. Naquele momento, o homem se voltou e os olhos de ambos se encontraram.
O rabino se aproximou. Era a sua vez. Olhou fixamente para os olhos que o fitavam e disse baixinho: Bom dia, Sr. Müeller.
Os olhos do comandante tremeram por um segundo. A seguir, respondeu: Bom dia, Herr Rabiner.
Estendeu o bastão para a frente. Apontou a direita e gritou: Passe.
E o rabino passou para a direita, para a vida.
* * *
Os pequenos gestos, tantas vezes considerados insignificantes, podem acarretar consequências. Se forem gestos infelizes, as consequências serão graves. Se forem bons, gerarão felicidade.
O rabino jamais pensou que, um dia, a sua vida estaria nas mãos daquele homem simples, que lavrava o campo todos os dias, em sua aldeia.
Mas o cultivo da gentileza, do bom humor, da cortesia lhe salvou a vida. Possivelmente, o rude comandante se recordou dos dias de calor, de sol ardente em que a única voz humana afetuosa que ouvia era a do rabino, com seu sonoro Bom dia, Sr. Müeller.
Um gesto e uma voz que estavam acima do preconceito e que falavam, em verdade, de uma fraternidade doce e singela que os cristãos aprendem com Jesus.
Redação do Momento Espírita, com base em conto do livro Pequenos milagres, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal, v. 1, ed. Sextante e em palestra proferida por Divaldo Pereira Franco.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep.
Em 31.01.2012.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Bradesco vira alvo em novo ataque de hackers a bancos
Hackers brasileiros do grupo Anonymous disseram que realizaram um novo ataque a instituições bancárias nesta terça-feira. O site do banco Bradesco foi o alvo da ação de protesto feita pelo grupo. Ontem, a página do Itaú ficou fora do ar por alguns minutos.
Por volta de 10h da manhã de hoje, o site do Bradesco ficou indisponível por mais de dez minutos e apresentou instabilidade e lentidão durante os cerca de 30 minutos em que a Folha realizou tentativas de acesso.
Por nota, a assessoria de imprensa do Bradesco informou que o site recebeu um volume de acessos superior a média e que chegou apresentar intermitência, mas que não chegou a ficar fora do ar.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirmou que os ataques a sites dos bancos, se bem sucedidos, "atingiriam e prejudicariam a população que utiliza os serviços eletrônicos para obter informações e realizar transações bancárias".
Ainda segundo a entidade, as instituições financeiras têm "mecanismos e contingências capazes de inibir eventuais ataques como os supostamente seriam tentados contra os bancos" e ainda ressaltou que a instituição "vem postulando com empenho a aprovação de lei especifica que criminalize ataques e fraudes eletrônicas".
#OPWEEKSPAYMENT
O grupo Anonymous diz, por meio de suas contas no Twitter, que a ação é um protesto contra a corrupção e será feita ao longo da semana com o intuito de deixar a cada dia um serviço de internet banking fora do ar por pelo menos 12 horas.
O grupo tem utilizado de uma técnica de ataques de negação distribuída de serviço, o DDOS (um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service), que consiste em bombardear um servidor com pedidos de acesso para um site até que ele atinja o limite de sua capacidade e fique indisponível.
Segundo especialistas em segurança da informação ouvidos pela Folha, este tipo de ataque não oferece grandes riscos a segurança de dados armazenados, mas deve ser acompanhado com atenção para evitar que este ataque seja um disfarce para que os hackers tentem outras formas de ataques e invasões ao servidor alvo.
Por volta de 10h da manhã de hoje, o site do Bradesco ficou indisponível por mais de dez minutos e apresentou instabilidade e lentidão durante os cerca de 30 minutos em que a Folha realizou tentativas de acesso.
Por nota, a assessoria de imprensa do Bradesco informou que o site recebeu um volume de acessos superior a média e que chegou apresentar intermitência, mas que não chegou a ficar fora do ar.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirmou que os ataques a sites dos bancos, se bem sucedidos, "atingiriam e prejudicariam a população que utiliza os serviços eletrônicos para obter informações e realizar transações bancárias".
Ainda segundo a entidade, as instituições financeiras têm "mecanismos e contingências capazes de inibir eventuais ataques como os supostamente seriam tentados contra os bancos" e ainda ressaltou que a instituição "vem postulando com empenho a aprovação de lei especifica que criminalize ataques e fraudes eletrônicas".
#OPWEEKSPAYMENT
O grupo Anonymous diz, por meio de suas contas no Twitter, que a ação é um protesto contra a corrupção e será feita ao longo da semana com o intuito de deixar a cada dia um serviço de internet banking fora do ar por pelo menos 12 horas.
O grupo tem utilizado de uma técnica de ataques de negação distribuída de serviço, o DDOS (um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service), que consiste em bombardear um servidor com pedidos de acesso para um site até que ele atinja o limite de sua capacidade e fique indisponível.
Segundo especialistas em segurança da informação ouvidos pela Folha, este tipo de ataque não oferece grandes riscos a segurança de dados armazenados, mas deve ser acompanhado com atenção para evitar que este ataque seja um disfarce para que os hackers tentem outras formas de ataques e invasões ao servidor alvo.
Foxconn terá mais 5 fábricas no Brasil, diz secretário
A taiwanesa Foxconn, que fabrica os iPads da Apple, deverá montar mais cinco fábricas no Brasil, além da já anunciada planta para a produção de telas de cristal líquido.
A informação foi dada hoje pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Foxconn afirmou que por enquanto não há confirmação sobre novas fábricas.
Segundo Semeghini, estarão envolvidas fábricas de gabinetes para notebooks e PCs, componentes eletrônicos, conectores, baterias, e de elementos de mecânica de precisão.
A negociação agora é pela localização dessas fábricas. São Paulo quer o investimento, assim como possivelmente os Estados vizinhos.
"Estamos aguardando os executivos voltarem das comemorações do Ano Novo chinês para retormarmos as negociações", disse Semeghini.
Cada uma das plantas deverá ter cerca de mil funcionários, segundo o secretário. Os investimentos não estão definidos, mas devem ser de "centenas de milhares de dólares", segundo o secretário.
As partes produzidas por aqui ajudarão também na montagem dos produtos da Apple, segundo o secretário. Por enquanto, a empresa começa a importar os kits para montagem de iPads e iPhone no Brasil.
BENEFÍCIOS
A empresa já recebeu do governo federal os benefícios fiscais para produzir tablets no Brasil.
Segundo portaria publicada no dia 25 no "Diário Oficial da União", a empresa terá direito aos benefícios previstos no decreto 5.906 de setembro de 2006.
A determinação prevê isenção ou redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS e Cofins para empresas que invistam em atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos de tecnologia.
Segundo a portaria, a regra valerá para tablets com telas sensíveis ao toque, sem teclado e com peso inferior a 750 gramas.
Também estão incluídos na medida os acessórios, cabos, fontes de alimentação e manuais de operação que são relativos aos tablets.
A expectativa é que a Foxconn comece a produzir os aparelhos --principalmente os iPads, da Apple-- na fábrica em Jundiaí, interior paulista.
Entre 2010 e 2011, a Foxconn investiu R$ 300 milhões para a construção de sua terceira fábrica no município, destinada aos aparelhos da Apple, em uma planta prevista para 1.400 funcionários.
A informação foi dada hoje pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Foxconn afirmou que por enquanto não há confirmação sobre novas fábricas.
Segundo Semeghini, estarão envolvidas fábricas de gabinetes para notebooks e PCs, componentes eletrônicos, conectores, baterias, e de elementos de mecânica de precisão.
A negociação agora é pela localização dessas fábricas. São Paulo quer o investimento, assim como possivelmente os Estados vizinhos.
"Estamos aguardando os executivos voltarem das comemorações do Ano Novo chinês para retormarmos as negociações", disse Semeghini.
Cada uma das plantas deverá ter cerca de mil funcionários, segundo o secretário. Os investimentos não estão definidos, mas devem ser de "centenas de milhares de dólares", segundo o secretário.
As partes produzidas por aqui ajudarão também na montagem dos produtos da Apple, segundo o secretário. Por enquanto, a empresa começa a importar os kits para montagem de iPads e iPhone no Brasil.
BENEFÍCIOS
A empresa já recebeu do governo federal os benefícios fiscais para produzir tablets no Brasil.
Segundo portaria publicada no dia 25 no "Diário Oficial da União", a empresa terá direito aos benefícios previstos no decreto 5.906 de setembro de 2006.
A determinação prevê isenção ou redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS e Cofins para empresas que invistam em atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos de tecnologia.
Segundo a portaria, a regra valerá para tablets com telas sensíveis ao toque, sem teclado e com peso inferior a 750 gramas.
Também estão incluídos na medida os acessórios, cabos, fontes de alimentação e manuais de operação que são relativos aos tablets.
A expectativa é que a Foxconn comece a produzir os aparelhos --principalmente os iPads, da Apple-- na fábrica em Jundiaí, interior paulista.
Entre 2010 e 2011, a Foxconn investiu R$ 300 milhões para a construção de sua terceira fábrica no município, destinada aos aparelhos da Apple, em uma planta prevista para 1.400 funcionários.
Petrobras detecta vazamento de petróleo em poço do pré-sal
A Petrobras informou nesta terça-feira que detectou um vazamento de cerca de 160 barris de petróleo de um poço da companhia perfurado na camada pré-sal da bacia de Santos, a cerca de 300 km do litoral do Estado de São Paulo.
Na área, a estatal realiza um teste de produção com um navio-plataforma, batizado de FPWSO Dynamic Producer. A unidade foi alugada pela companhia para realizar o chamado teste de longa duração como de Carioca Nordeste, na região onde estão outras importantes descobertas do pré-sal como o campo de Lula.
Segundo a Petrobras, "não há possibilidade do petróleo chegar à costa brasileira."
A Petrobras informou que o poço estava em produção no momento do acidente, que provocou "um rompimento na coluna de produção", ou seja, no duto perfurado na rocha por onde o óleo flui até a cabeça do poço.
Segundo a estatal, o volume de 160 barris é uma "estimativa preliminar". O plano de emergência, diz a companhia, já foi acionado.
No vazamento da americana Chevron, foram derramados 2.400 barris de óleo e o vazamento levou dias para ser contido porque o petróleo continuava a escapar por fissuras no fundo do mar, embora o poço estivesse fechado. O acidente da Chevron despejou, portanto, um volume 14 vezes superior ao informado incialmente pela Petrobras.
A estatal afirmou que a operação de fechamento do poço foi concluída com sucesso e que o vazamento já cessou. Ou seja, não há mais risco, de acordo com a companhia, de aumentar o volume de óleo derramado no mar.
"Foram mobilizados todos os recursos necessários para o recolhimento do petróleo no mar."
De acordo com a Petrobras, a Marinha do Brasil, o Ibama e a ANP (Agência Nacional de Petróleo) já foram comunicados oficialmente sobre o acidente. As causas, diz a estatal, "estão sendo investigadas".
Na área, a estatal realiza um teste de produção com um navio-plataforma, batizado de FPWSO Dynamic Producer. A unidade foi alugada pela companhia para realizar o chamado teste de longa duração como de Carioca Nordeste, na região onde estão outras importantes descobertas do pré-sal como o campo de Lula.
Segundo a Petrobras, "não há possibilidade do petróleo chegar à costa brasileira."
A Petrobras informou que o poço estava em produção no momento do acidente, que provocou "um rompimento na coluna de produção", ou seja, no duto perfurado na rocha por onde o óleo flui até a cabeça do poço.
Segundo a estatal, o volume de 160 barris é uma "estimativa preliminar". O plano de emergência, diz a companhia, já foi acionado.
No vazamento da americana Chevron, foram derramados 2.400 barris de óleo e o vazamento levou dias para ser contido porque o petróleo continuava a escapar por fissuras no fundo do mar, embora o poço estivesse fechado. O acidente da Chevron despejou, portanto, um volume 14 vezes superior ao informado incialmente pela Petrobras.
A estatal afirmou que a operação de fechamento do poço foi concluída com sucesso e que o vazamento já cessou. Ou seja, não há mais risco, de acordo com a companhia, de aumentar o volume de óleo derramado no mar.
"Foram mobilizados todos os recursos necessários para o recolhimento do petróleo no mar."
De acordo com a Petrobras, a Marinha do Brasil, o Ibama e a ANP (Agência Nacional de Petróleo) já foram comunicados oficialmente sobre o acidente. As causas, diz a estatal, "estão sendo investigadas".
Governo libera 18 montadoras de aumento no IPI
O governo divulgou nesta terça-feira a lista das montadoras que ficarão livres do aumento de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
A portaria publicada no "Diário Oficial da União" traz 18 nomes. Essas empresas se enquadram nos requisitos para a exceção da nova alíquota do imposto anunciada no ano passado.
A medida vale para veículos com conteúdo nacional mínimo de 65% e para aqueles produzidos nos países que têm acordos comerciais com o Brasil, como o México e os membros do Mercosul. O aumento para as marcas não enquadradas nos critérios de exceção é de 30 pontos percentuais.
Segundo a portaria, entretanto, as companhias habilitadas estão sujeitas à verificação do cumprimento dos requisitos.
A produção dessas empresas cumpre ainda, na avaliação do governo, as regras de investimento de 0,5% do faturamento líquido em pesquisa e desenvolvimento, além de cumprir pelo menos seis de 11 etapas de produção dentro do Brasil.
O aumento do imposto foi publicado pelo governo em 15 de setembro, com efeito imediato. Porém, depois de 45 dias, o STF (Supremo Tribunal Federal) julgou o prazo inconstitucional e garantiu prazo de 90 dias para adaptação das montadoras.
A nova alíquota para para os carros importados passou a valer em dezembro, mas como a maior parte das montadoras tinha estoques, os preços mais altos aos consumidores foram postergados para o início deste ano.
Modelo da JAC em concessionária de São Paulo; marcas chinesas serão uma das mais afetadas pela alta do IPI
VEJA AS MONTADORAS BENEFICIADAS
Agrale
Hyundai
Fiat
Ford
GM
Honda
Iveco
MAN
Mitsubishi
Mercedes-Benz
Nissan
Peugeot Citroën
Renault
Scania
Toyota
Volkswagen
Volvo
International Indústria Automotiva da América do Sul
A portaria publicada no "Diário Oficial da União" traz 18 nomes. Essas empresas se enquadram nos requisitos para a exceção da nova alíquota do imposto anunciada no ano passado.
A medida vale para veículos com conteúdo nacional mínimo de 65% e para aqueles produzidos nos países que têm acordos comerciais com o Brasil, como o México e os membros do Mercosul. O aumento para as marcas não enquadradas nos critérios de exceção é de 30 pontos percentuais.
Segundo a portaria, entretanto, as companhias habilitadas estão sujeitas à verificação do cumprimento dos requisitos.
A produção dessas empresas cumpre ainda, na avaliação do governo, as regras de investimento de 0,5% do faturamento líquido em pesquisa e desenvolvimento, além de cumprir pelo menos seis de 11 etapas de produção dentro do Brasil.
O aumento do imposto foi publicado pelo governo em 15 de setembro, com efeito imediato. Porém, depois de 45 dias, o STF (Supremo Tribunal Federal) julgou o prazo inconstitucional e garantiu prazo de 90 dias para adaptação das montadoras.
A nova alíquota para para os carros importados passou a valer em dezembro, mas como a maior parte das montadoras tinha estoques, os preços mais altos aos consumidores foram postergados para o início deste ano.
Modelo da JAC em concessionária de São Paulo; marcas chinesas serão uma das mais afetadas pela alta do IPI
VEJA AS MONTADORAS BENEFICIADAS
Agrale
Hyundai
Fiat
Ford
GM
Honda
Iveco
MAN
Mitsubishi
Mercedes-Benz
Nissan
Peugeot Citroën
Renault
Scania
Toyota
Volkswagen
Volvo
International Indústria Automotiva da América do Sul
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
O vício do fumo
Foi no ano dois mil que um jornal do Rio de Janeiro publicou nota do Sr. Steven Parrisch, então vice-diretor geral da Philip Morris, a empresa que mais produz cigarros no mundo.
Ele declarou que a nicotina é uma substância nociva, capaz de produzir dependência.
Disse ainda que a sua empresa estava disposta a acatar restrições da agência do governo americano que controla a venda de alimentos e remédios.
Ele acreditava que o mercado de cigarros estava destinado a encolher e anunciou que sua empresa tinha planos de investir mais no setor de alimentos.
A nota nos levou a ponderarmos quantos de nós ainda hoje perdemos minutos preciosos no ritual das baforadas de nicotina.
Quantas horas precisamos trabalhar para alimentar esse vício e depois pagar o tratamento de moléstias que decorrem dele.
Quantos dias de trabalho perdidos, em função de internamentos hospitalares por causa do fumo.
Quantos dias estamos abreviando de nossa existência por comprometer a aparelhagem orgânica com o fumo.
Ao mesmo tempo, a nota nos remeteu à reflexão de que os homens estão se motivando para as grandes mudanças.
Quando uma indústria que produz cigarros anuncia que investirá mais no setor de alimentos, percebemos que o homem está se preocupando com seus irmãos em humanidade.
Em vez de provocar enfermidade, dor e morte, com a disseminação de uma droga como o fumo, estará possibilitando alimentação adequada a maior número de criaturas.
Talvez, em tempo não muito distante, possamos dizer que nenhum ser humano morrerá de fome, porque o homem abandonará o egoísmo, o serviço a si próprio e sairá ao encontro do seu irmão.
Imaginemos uma Terra onde os campos de trigo se estendam a perder de vista, onde os arrozais se multipliquem e as pastagens verdejantes propiciem adequado alimento ao gado leiteiro.
Uma Terra em que a tecnologia se humanize, em que se pense em criar somente o bem-estar para a Humanidade.
Estamos na alvorada de uma nova era. O sol da esperança afugenta as trevas do egoísmo.
Os servidores do bem se espalham pelo planeta e assinalam a sua presença com ideias renovadoras.
Sem alarde, esses corações trabalham assegurando o mundo melhor do amanhã, que conta, para sua definitiva instalação, com a nossa contribuição pessoal.
* * *
Não engrossemos as fileiras dos desanimados, nem aplaudamos os que espalham o mal.
Embora o vendaval das dores que se abate sobre a Humanidade, Jesus está no leme e Seu Evangelho triunfará do mal em desgoverno.
A tempestade passará e a luz brilhará mais intensamente.
A sombra do mal é somente a ausência da claridade do bem. Não é real.
Só Deus é vida e somente o bem é a meta.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Qualquer droga, do boletim Serviço espírita de informações, nº 1669 e no cap. 10 do livro Momentos enriquecedores, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 30.01.2012.
Ele declarou que a nicotina é uma substância nociva, capaz de produzir dependência.
Disse ainda que a sua empresa estava disposta a acatar restrições da agência do governo americano que controla a venda de alimentos e remédios.
Ele acreditava que o mercado de cigarros estava destinado a encolher e anunciou que sua empresa tinha planos de investir mais no setor de alimentos.
A nota nos levou a ponderarmos quantos de nós ainda hoje perdemos minutos preciosos no ritual das baforadas de nicotina.
Quantas horas precisamos trabalhar para alimentar esse vício e depois pagar o tratamento de moléstias que decorrem dele.
Quantos dias de trabalho perdidos, em função de internamentos hospitalares por causa do fumo.
Quantos dias estamos abreviando de nossa existência por comprometer a aparelhagem orgânica com o fumo.
Ao mesmo tempo, a nota nos remeteu à reflexão de que os homens estão se motivando para as grandes mudanças.
Quando uma indústria que produz cigarros anuncia que investirá mais no setor de alimentos, percebemos que o homem está se preocupando com seus irmãos em humanidade.
Em vez de provocar enfermidade, dor e morte, com a disseminação de uma droga como o fumo, estará possibilitando alimentação adequada a maior número de criaturas.
Talvez, em tempo não muito distante, possamos dizer que nenhum ser humano morrerá de fome, porque o homem abandonará o egoísmo, o serviço a si próprio e sairá ao encontro do seu irmão.
Imaginemos uma Terra onde os campos de trigo se estendam a perder de vista, onde os arrozais se multipliquem e as pastagens verdejantes propiciem adequado alimento ao gado leiteiro.
Uma Terra em que a tecnologia se humanize, em que se pense em criar somente o bem-estar para a Humanidade.
Estamos na alvorada de uma nova era. O sol da esperança afugenta as trevas do egoísmo.
Os servidores do bem se espalham pelo planeta e assinalam a sua presença com ideias renovadoras.
Sem alarde, esses corações trabalham assegurando o mundo melhor do amanhã, que conta, para sua definitiva instalação, com a nossa contribuição pessoal.
* * *
Não engrossemos as fileiras dos desanimados, nem aplaudamos os que espalham o mal.
Embora o vendaval das dores que se abate sobre a Humanidade, Jesus está no leme e Seu Evangelho triunfará do mal em desgoverno.
A tempestade passará e a luz brilhará mais intensamente.
A sombra do mal é somente a ausência da claridade do bem. Não é real.
Só Deus é vida e somente o bem é a meta.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Qualquer droga, do boletim Serviço espírita de informações, nº 1669 e no cap. 10 do livro Momentos enriquecedores, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 30.01.2012.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Prosperidade
Pense constantemente em melhorar suas condições físicas, morais e espirituais.
Reconheça que há dentro de todos nós, uma fonte de poder da qual podemos tirar tudo que necessitamos.
Observe cuidadosamente o que pensa, o que diz, o que faz, para não ferir nem prejudicar alguém.
Seja otimista, alegre, jovial, deixando transparecer em seu semblante paz e serenidade.
Procure cumprir suas obrigações com amor e alegria.
Esqueça por completo as cenas tristes do passado: os erros, as mágoas, as ofensas que alguém lhe fez.
Retribua a confiança que alguém lhe deposita, cumprindo seus compromissos, seus deveres sociais.
Incuta em sua mente a idéia de que Você é uma criatura humana; que faz parte da vida do Universo, que veio ao mundo para aprender, amar e servir.
Descontraia-se, alegre-se, divirta-se nas horas de folga. A diversão sadía faz bem ao corpo e a alma.
Aumente seu otimismo, com pensamentos positivos, de harmonia, amor, confiança, saúde, sucesso.
De vez em quando, é bom fazer um alto-exame, a fim de melhorar sua personalidade, suas aptidões e sua capacidade de realização.
E procedendo desta maneira, você irá vencendo seus problemas e melhorando suas condições de vida.
Não só no que se refere à sua saúde como aos seus negócios em geral.
Reconheça que há dentro de todos nós, uma fonte de poder da qual podemos tirar tudo que necessitamos.
Observe cuidadosamente o que pensa, o que diz, o que faz, para não ferir nem prejudicar alguém.
Seja otimista, alegre, jovial, deixando transparecer em seu semblante paz e serenidade.
Procure cumprir suas obrigações com amor e alegria.
Esqueça por completo as cenas tristes do passado: os erros, as mágoas, as ofensas que alguém lhe fez.
Retribua a confiança que alguém lhe deposita, cumprindo seus compromissos, seus deveres sociais.
Incuta em sua mente a idéia de que Você é uma criatura humana; que faz parte da vida do Universo, que veio ao mundo para aprender, amar e servir.
Descontraia-se, alegre-se, divirta-se nas horas de folga. A diversão sadía faz bem ao corpo e a alma.
Aumente seu otimismo, com pensamentos positivos, de harmonia, amor, confiança, saúde, sucesso.
De vez em quando, é bom fazer um alto-exame, a fim de melhorar sua personalidade, suas aptidões e sua capacidade de realização.
E procedendo desta maneira, você irá vencendo seus problemas e melhorando suas condições de vida.
Não só no que se refere à sua saúde como aos seus negócios em geral.
sábado, 28 de janeiro de 2012
O autoperdão
Não existe sentido em ficar curtindo vingança ou teimosia. Guardar mágoa, nem se fale.
Em verdade, tudo isso é fruto do nosso orgulho e da nossa vaidade. Ocorre muito que a pessoa, no seu leito de morte, chame os desafetos para pedir perdão.
Um velho professor contou, certa vez, que ele tinha um grande amigo. Chamava-se Norman. Juntos, passeavam, nadavam.
Um dia, Norman resolveu fazer um busto do amigo. Levou-o para sua casa e fez um rosto em bronze daquele homem de seus quarenta e quatro anos.
O trabalho levou semanas porque Norman desceu a detalhes. Até colocou uma mecha de cabelo caída na testa.
Depois de determinado tempo, Normam e a esposa se mudaram para outra cidade. E a esposa do amigo, logo depois, precisou fazer uma cirurgia delicada.
Norman e a esposa nunca entraram em contato com eles. Souberam da cirurgia de Charlotte, mas não telefonaram, nem telegrafaram. Nada.
O amigo e a esposa ficaram muito sentidos. Acharam aquela indiferença bastante dolorida e cortaram relações.
Com o passar dos anos, o amigo encontrou Norman algumas vezes. Toda vez Norman tentava a reconciliação mas o outro não aceitava.
Norman explicava, mas a explicação não satisfazia. A mágoa era muito grande e o orgulho falava alto.
O tempo passou e, um dia, abrindo o jornal, o amigo leu a notícia da morte de Norman. Ele morrera de câncer.
O amigo levou um choque. Nunca fora vê-lo. Nunca o perdoara.
E uma onda de remorso começou a tomar conta daquele homem. Chorou muitas lágrimas. Que poderia fazer agora?
Por que não o perdoara? Por que não ouvira com o coração as explicações de Norman?
Já estaria ele doente naquela época, em que tudo aconteceu?
Todas as perguntas ficaram sem resposta à exceção de uma. O que ele poderia fazer? E isso ele aprendeu com o tempo.
Que não é só aos outros que precisamos aprender a perdoar. É preciso aprender a se perdoar também. Perdoar-se por tudo que não se fez. Por tudo o que se deveria ter feito.
Importante é não permanecer preso ao remorso do que aconteceu ou que devia ter acontecido.
Isto nada adianta para a pessoa. É preciso fazer as pazes consigo mesmo e com os que nos cercam.
* * *
Todos com certeza já cometemos muitos erros com nossos amigos, amores e colegas. O importante é não deixar o tempo se escoar sem nada fazer.
Buscar aquele que magoamos ou que nos magoou e ter uma boa conversa. Franca, amiga, sincera e reatar amizades e afeições.
Afinal, é tão pouco tempo que passamos sobre a Terra que não vale a pena cultivar inimizades, dissabores.
As questões mais importantes na vida são as que dizem respeito ao amor, à responsabilidade, espiritualidade e sensibilidade.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Falamos de perdão, do livro A última grande lição: o sentido da vida, de Mitch Albom, ed. Sextante.
Em 28.01.2012.
Em verdade, tudo isso é fruto do nosso orgulho e da nossa vaidade. Ocorre muito que a pessoa, no seu leito de morte, chame os desafetos para pedir perdão.
Um velho professor contou, certa vez, que ele tinha um grande amigo. Chamava-se Norman. Juntos, passeavam, nadavam.
Um dia, Norman resolveu fazer um busto do amigo. Levou-o para sua casa e fez um rosto em bronze daquele homem de seus quarenta e quatro anos.
O trabalho levou semanas porque Norman desceu a detalhes. Até colocou uma mecha de cabelo caída na testa.
Depois de determinado tempo, Normam e a esposa se mudaram para outra cidade. E a esposa do amigo, logo depois, precisou fazer uma cirurgia delicada.
Norman e a esposa nunca entraram em contato com eles. Souberam da cirurgia de Charlotte, mas não telefonaram, nem telegrafaram. Nada.
O amigo e a esposa ficaram muito sentidos. Acharam aquela indiferença bastante dolorida e cortaram relações.
Com o passar dos anos, o amigo encontrou Norman algumas vezes. Toda vez Norman tentava a reconciliação mas o outro não aceitava.
Norman explicava, mas a explicação não satisfazia. A mágoa era muito grande e o orgulho falava alto.
O tempo passou e, um dia, abrindo o jornal, o amigo leu a notícia da morte de Norman. Ele morrera de câncer.
O amigo levou um choque. Nunca fora vê-lo. Nunca o perdoara.
E uma onda de remorso começou a tomar conta daquele homem. Chorou muitas lágrimas. Que poderia fazer agora?
Por que não o perdoara? Por que não ouvira com o coração as explicações de Norman?
Já estaria ele doente naquela época, em que tudo aconteceu?
Todas as perguntas ficaram sem resposta à exceção de uma. O que ele poderia fazer? E isso ele aprendeu com o tempo.
Que não é só aos outros que precisamos aprender a perdoar. É preciso aprender a se perdoar também. Perdoar-se por tudo que não se fez. Por tudo o que se deveria ter feito.
Importante é não permanecer preso ao remorso do que aconteceu ou que devia ter acontecido.
Isto nada adianta para a pessoa. É preciso fazer as pazes consigo mesmo e com os que nos cercam.
* * *
Todos com certeza já cometemos muitos erros com nossos amigos, amores e colegas. O importante é não deixar o tempo se escoar sem nada fazer.
Buscar aquele que magoamos ou que nos magoou e ter uma boa conversa. Franca, amiga, sincera e reatar amizades e afeições.
Afinal, é tão pouco tempo que passamos sobre a Terra que não vale a pena cultivar inimizades, dissabores.
As questões mais importantes na vida são as que dizem respeito ao amor, à responsabilidade, espiritualidade e sensibilidade.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Falamos de perdão, do livro A última grande lição: o sentido da vida, de Mitch Albom, ed. Sextante.
Em 28.01.2012.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
A questão do tempo
O vestibulando chega correndo ao local da prova, mas o portão se fecha à sua frente. Ele senta e desaba.
Tanto esforço. Tanta preparação. Tanto estudo. Tudo perdido por um atraso mínimo de segundos.
O pedestre observa o sinal vermelho, mas decide atravessar correndo porque está atrasado para um compromisso.
Freada brusca. Susto. Talvez ferimentos graves. Tudo por questão de um segundo de precipitação.
O funcionário chega correndo, esbaforido, bate o cartão e vai para seu local de trabalho.
Ali, precisa de alguns minutos para se recompor. Subiu as escadas correndo porque os elevadores estavam lotados e ele não desejava se atrasar, a fim de não ter descontados valores, ao final do mês, em seu salário.
Desculpas se sucedem a desculpas. Não deu tempo. Não foi possível chegar. Perdi o ônibus. O trânsito estava terrível na hora em que saí.
Tempo é nossa oportunidade de realização, que devemos aproveitar com empenho.
A nossa incapacidade de planejar o uso do tempo provoca a desarmonia e toda a série de contratempos.
O tempo pode ser comparado a uma moeda. Se tomarmos de uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos lhe dar o valor de um real.
Este será o valor inscrito. Mas o valor verdadeiro será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos.
As moedas do tempo têm uma cunhagem geral, que é igual para todos: um segundo, um mês, um ano, um século.
No entanto, o valor real dependerá do material com que cunhamos o nosso tempo, isto é, o que fazemos dele.
Para um correto aproveitamento desse tesouro, que é o tempo, é preciso disciplina.
Para evitar correria, levantemos um pouco mais cedo. Preparemo-nos de forma rápida, sem tanta enrolação.
Deixemos, desde a véspera, o que necessitaremos para sair, mais ou menos à mão, evitando desperdícios de minutos à procura disto ou daquilo.
Se sabemos que o trânsito, em determinados horários, está mais congestionado, disciplinemo-nos e nos programemos para sair um pouco antes, com folga.
Esses pequenos cuidados impedirão que percamos compromissos importantes, que tenhamos de ficar sempre criando desculpas para justificar os nossos atrasos, que tenhamos taquicardia por ansiedade ao ver o relógio dos segundos correr célere, demarcando os minutos e as horas.
* * *
Na órbita das nossas vidas, não joguemos fora os tempinhos tantas vezes desprezados.
Aproveitemos para escrever um ligeiro bilhete de carinho a alguém que esteja enfrentando momentos graves.
Telefonemos a um familiar ou amigo que não vejamos há muito tempo.
Cuidemos de um vaso de planta. Desenvolvamos ideias felizes para fazer o bem a alguma pessoa que saibamos necessitada.
Valorizemos os minutos para descobrir motivos gloriosos de viver, para aprender a amar a vida e iluminar o nosso caminho.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no cap. O grande tesouro, do livro Uma razão para viver, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João.
Disponível no livro Momento Espírita v.2, ed. Fep.
Em 27.01.2012.
Tanto esforço. Tanta preparação. Tanto estudo. Tudo perdido por um atraso mínimo de segundos.
O pedestre observa o sinal vermelho, mas decide atravessar correndo porque está atrasado para um compromisso.
Freada brusca. Susto. Talvez ferimentos graves. Tudo por questão de um segundo de precipitação.
O funcionário chega correndo, esbaforido, bate o cartão e vai para seu local de trabalho.
Ali, precisa de alguns minutos para se recompor. Subiu as escadas correndo porque os elevadores estavam lotados e ele não desejava se atrasar, a fim de não ter descontados valores, ao final do mês, em seu salário.
Desculpas se sucedem a desculpas. Não deu tempo. Não foi possível chegar. Perdi o ônibus. O trânsito estava terrível na hora em que saí.
Tempo é nossa oportunidade de realização, que devemos aproveitar com empenho.
A nossa incapacidade de planejar o uso do tempo provoca a desarmonia e toda a série de contratempos.
O tempo pode ser comparado a uma moeda. Se tomarmos de uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos lhe dar o valor de um real.
Este será o valor inscrito. Mas o valor verdadeiro será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos.
As moedas do tempo têm uma cunhagem geral, que é igual para todos: um segundo, um mês, um ano, um século.
No entanto, o valor real dependerá do material com que cunhamos o nosso tempo, isto é, o que fazemos dele.
Para um correto aproveitamento desse tesouro, que é o tempo, é preciso disciplina.
Para evitar correria, levantemos um pouco mais cedo. Preparemo-nos de forma rápida, sem tanta enrolação.
Deixemos, desde a véspera, o que necessitaremos para sair, mais ou menos à mão, evitando desperdícios de minutos à procura disto ou daquilo.
Se sabemos que o trânsito, em determinados horários, está mais congestionado, disciplinemo-nos e nos programemos para sair um pouco antes, com folga.
Esses pequenos cuidados impedirão que percamos compromissos importantes, que tenhamos de ficar sempre criando desculpas para justificar os nossos atrasos, que tenhamos taquicardia por ansiedade ao ver o relógio dos segundos correr célere, demarcando os minutos e as horas.
* * *
Na órbita das nossas vidas, não joguemos fora os tempinhos tantas vezes desprezados.
Aproveitemos para escrever um ligeiro bilhete de carinho a alguém que esteja enfrentando momentos graves.
Telefonemos a um familiar ou amigo que não vejamos há muito tempo.
Cuidemos de um vaso de planta. Desenvolvamos ideias felizes para fazer o bem a alguma pessoa que saibamos necessitada.
Valorizemos os minutos para descobrir motivos gloriosos de viver, para aprender a amar a vida e iluminar o nosso caminho.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no cap. O grande tesouro, do livro Uma razão para viver, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João.
Disponível no livro Momento Espírita v.2, ed. Fep.
Em 27.01.2012.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Deixai secar primeiro
Contam que Carlyle, o célebre historiador escocês, quando ainda era muito moço, teve uma questão bastante grave com um dos seus companheiros. Um dia, sentindo-se insultado, declarou que ia imediatamente exigir satisfações daquele que o havia ofendido.
Um velho professor, informado do caso, aproximou-se de Carlyle e disse-lhe:
Meu caro amigo. Tenho longa experiência de vida e conheço as consequências tristes dos atos impetuosos.
Um insulto é como a lama que cai em nossa blusa. A lama pode ser retirada facilmente, com uma simples escova, quando já está seca.
Deixe secar primeiro. Não seja apressado. Espere até que se acalme, e verá como tudo será facilmente resolvido.
Carlyle aceitou o conselho do professor, e o resultado foi tão feliz que, no dia seguinte, o colega que o insultara veio lhe pedir desculpas.
Malba Tahan, nesta rica passagem, vem nos dizer que, dada a grande diversidade de temperamentos e caracteres humanos, não nos é possível viver em paz com o próximo, sem refrearmos a ira, e insistirmos na prática da mansidão.
Nenhuma resolução sadia pode ser tomada com ímpeto.
Às vezes, numa ação impensada, numa reação violenta, podemos comprometer séculos e séculos de nossas existências.
Alguns segundos de invigilância, permitindo que um pequeno ato de vingança se externe, pode gerar um compromisso imenso para o futuro, através da Lei de causa e efeito, que prevê a colheita obrigatória de tudo aquilo que livremente plantamos.
Vale a pena esperar. Vale a pena o esforço de conter um impulso naquele momento em que o nervosismo procura reinar.
Contar até dez. Tomar um banho frio. Fazer uma oração, pedindo auxílio a Deus. Parar tudo que estamos fazendo e refletir para não reagir sem pensar.
Vale a pena o esforço. Vale a pena ter calma.
Se algum dia você for vítima de uma violência, não revide.
Quando receber injúrias, não procure se defender atacando.
Se for caluniado, não acumule ódio e ressentimento em sua alma.
Sabemos que é difícil compreender, perdoar, ainda, mas precisamos começar, precisamos desenvolver esta virtude em nossos corações.
Os maiores beneficiados com isso seremos nós mesmos, pois deixaremos de ser depósitos de sentimentos impuros, desequilibrados, que insistem em nos fazer infelizes.
Deixe secar primeiro.
* * *
A Terra recebeu, na figura de um homem muito simples, um grande defensor da não-violência.
Mahatma Gandhi, o líder religioso indiano que comandou centenas de hindus, foi a lição viva da desnecessidade da violência para resolver problemas.
Eis aqui um sábio pensamento seu:
Não-violência e covardia são termos contraditórios. A não-violência é a maior das virtudes, enquanto a covardia é o maior dos vícios.
A não-violência provém do amor, a covardia do ódio.
A não-violência sempre sofre, enquanto a covardia sempre gera o sofrimento.
A perfeita não-violência é a maior das bravuras.
Sua conduta não é jamais desmoralizante, enquanto a forma da covardia se conduzir sempre o é.
Redação do Momento Espírita com base no cap. Deixai secar primeiro, do livro Lendas do Céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Record.
Em 26.01.2012.
Um velho professor, informado do caso, aproximou-se de Carlyle e disse-lhe:
Meu caro amigo. Tenho longa experiência de vida e conheço as consequências tristes dos atos impetuosos.
Um insulto é como a lama que cai em nossa blusa. A lama pode ser retirada facilmente, com uma simples escova, quando já está seca.
Deixe secar primeiro. Não seja apressado. Espere até que se acalme, e verá como tudo será facilmente resolvido.
Carlyle aceitou o conselho do professor, e o resultado foi tão feliz que, no dia seguinte, o colega que o insultara veio lhe pedir desculpas.
Malba Tahan, nesta rica passagem, vem nos dizer que, dada a grande diversidade de temperamentos e caracteres humanos, não nos é possível viver em paz com o próximo, sem refrearmos a ira, e insistirmos na prática da mansidão.
Nenhuma resolução sadia pode ser tomada com ímpeto.
Às vezes, numa ação impensada, numa reação violenta, podemos comprometer séculos e séculos de nossas existências.
Alguns segundos de invigilância, permitindo que um pequeno ato de vingança se externe, pode gerar um compromisso imenso para o futuro, através da Lei de causa e efeito, que prevê a colheita obrigatória de tudo aquilo que livremente plantamos.
Vale a pena esperar. Vale a pena o esforço de conter um impulso naquele momento em que o nervosismo procura reinar.
Contar até dez. Tomar um banho frio. Fazer uma oração, pedindo auxílio a Deus. Parar tudo que estamos fazendo e refletir para não reagir sem pensar.
Vale a pena o esforço. Vale a pena ter calma.
Se algum dia você for vítima de uma violência, não revide.
Quando receber injúrias, não procure se defender atacando.
Se for caluniado, não acumule ódio e ressentimento em sua alma.
Sabemos que é difícil compreender, perdoar, ainda, mas precisamos começar, precisamos desenvolver esta virtude em nossos corações.
Os maiores beneficiados com isso seremos nós mesmos, pois deixaremos de ser depósitos de sentimentos impuros, desequilibrados, que insistem em nos fazer infelizes.
Deixe secar primeiro.
* * *
A Terra recebeu, na figura de um homem muito simples, um grande defensor da não-violência.
Mahatma Gandhi, o líder religioso indiano que comandou centenas de hindus, foi a lição viva da desnecessidade da violência para resolver problemas.
Eis aqui um sábio pensamento seu:
Não-violência e covardia são termos contraditórios. A não-violência é a maior das virtudes, enquanto a covardia é o maior dos vícios.
A não-violência provém do amor, a covardia do ódio.
A não-violência sempre sofre, enquanto a covardia sempre gera o sofrimento.
A perfeita não-violência é a maior das bravuras.
Sua conduta não é jamais desmoralizante, enquanto a forma da covardia se conduzir sempre o é.
Redação do Momento Espírita com base no cap. Deixai secar primeiro, do livro Lendas do Céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Record.
Em 26.01.2012.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
A arte dos elogios
A baixa autoestima é vista como uma espécie de carência de vitaminas emocionais para as crianças e adultos.
Preocupados com o desenvolvimento dos seus filhos e com suas conquistas, alguns pais exageram na hora dos elogios.
Criança viciada em elogios se torna problema na escola. Ela sempre ficará na dependência da aprovação verbal dos professores.
Adulada em excesso e sem motivo, a criança cresce esperando o mesmo de todas as pessoas.
Hoje, ela espera o afago verbal dos pais, dos professores. Amanhã será do chefe, da namorada ou do namorado para se sentir bem.
É que o excesso de elogios, e nem sempre verdadeiros, gera insegurança e não autoestima.
O educador, escritor e pai de cinco filhos, Paul Kropp, de Toronto, estabeleceu alguns itens que acredita importantes para aumentar a autoconfiança dos nossos filhos, sem correr o risco de sermos demasiadamente generosos em elogios, sejam eles merecidos ou não:
1. Inclua seu filho no que você estiver fazendo. E lembre-se de que nem tudo precisa ser perfeito no trabalho dele.
Deixe a criança experimentar, agir, auxiliar. Pequenas tarefas falam de responsabilidade e amadurecimento.
2. Não apresente ao seu filho obstáculos grandes demais. A dificuldade das tarefas atribuídas às crianças deve ir aumentando aos poucos.
3. Não corra para ajudar o seu filho. Dê a ele a chance de experimentar a frustração.
A frustração faz parte do mundo real e a criança deve aprender, desde cedo, a lidar com ela.
4. Certifique-se de que ele tenha desafios fora de casa: grupos de excursão, equipes de natação, aulas de música.
5. Elogie os resultados finais com sensatez. Quando descobrir nos olhos de seu filho que ele está satisfeito com algo que fez, não seja severo na crítica.
Finalmente, para ajudar a criança a desenvolver uma noção real de seu valor:
Preste atenção ao que seu filho faz ou diz - você não precisa concordar, mas tem de ouvir.
Encontre tempo suficiente para desenvolverem projetos juntos, sem perder de vistas as habilidades da criança.
Lembre-se de que não são os falsos elogios que constroem a identidade de seu filho, mas sim a atividade e o sucesso.
Os elogios, por si mesmos, não levam os filhos a crescer e buscar novos desafios. E para aquele que sabe o que quer, não serão uma ou duas críticas que o irão abater.
Por tudo isso os pais, que conhecem seus filhos, devem usar de bom senso. Elogios e críticas bem dosadas, aliadas ao tempo e esforço pessoal, possibilitam a autoconfiança e a consciência do próprio valor.
* * *
O falso elogio enche a criança de expectativas irreais. A falta deles acaba por desvalorizá-la e deprimir.
Quando a criança precisa de um elogio para elevar a sua autoestima, terá dificuldades para aprimorar o seu caráter porque estará sempre na dependência do que os outros pensam. Estará buscando aprovação e não aprimoramento.
Incentivar é permitir a possibilidade da experiência, do erro e do acerto. Eis o caminho ideal para a correta formação do caráter dos nossos filhos.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Seu filho é viciado em elogios?, da revista Seleções Reader's Digest, de maio de 2000.
Em 25.01.2012.
Preocupados com o desenvolvimento dos seus filhos e com suas conquistas, alguns pais exageram na hora dos elogios.
Criança viciada em elogios se torna problema na escola. Ela sempre ficará na dependência da aprovação verbal dos professores.
Adulada em excesso e sem motivo, a criança cresce esperando o mesmo de todas as pessoas.
Hoje, ela espera o afago verbal dos pais, dos professores. Amanhã será do chefe, da namorada ou do namorado para se sentir bem.
É que o excesso de elogios, e nem sempre verdadeiros, gera insegurança e não autoestima.
O educador, escritor e pai de cinco filhos, Paul Kropp, de Toronto, estabeleceu alguns itens que acredita importantes para aumentar a autoconfiança dos nossos filhos, sem correr o risco de sermos demasiadamente generosos em elogios, sejam eles merecidos ou não:
1. Inclua seu filho no que você estiver fazendo. E lembre-se de que nem tudo precisa ser perfeito no trabalho dele.
Deixe a criança experimentar, agir, auxiliar. Pequenas tarefas falam de responsabilidade e amadurecimento.
2. Não apresente ao seu filho obstáculos grandes demais. A dificuldade das tarefas atribuídas às crianças deve ir aumentando aos poucos.
3. Não corra para ajudar o seu filho. Dê a ele a chance de experimentar a frustração.
A frustração faz parte do mundo real e a criança deve aprender, desde cedo, a lidar com ela.
4. Certifique-se de que ele tenha desafios fora de casa: grupos de excursão, equipes de natação, aulas de música.
5. Elogie os resultados finais com sensatez. Quando descobrir nos olhos de seu filho que ele está satisfeito com algo que fez, não seja severo na crítica.
Finalmente, para ajudar a criança a desenvolver uma noção real de seu valor:
Preste atenção ao que seu filho faz ou diz - você não precisa concordar, mas tem de ouvir.
Encontre tempo suficiente para desenvolverem projetos juntos, sem perder de vistas as habilidades da criança.
Lembre-se de que não são os falsos elogios que constroem a identidade de seu filho, mas sim a atividade e o sucesso.
Os elogios, por si mesmos, não levam os filhos a crescer e buscar novos desafios. E para aquele que sabe o que quer, não serão uma ou duas críticas que o irão abater.
Por tudo isso os pais, que conhecem seus filhos, devem usar de bom senso. Elogios e críticas bem dosadas, aliadas ao tempo e esforço pessoal, possibilitam a autoconfiança e a consciência do próprio valor.
* * *
O falso elogio enche a criança de expectativas irreais. A falta deles acaba por desvalorizá-la e deprimir.
Quando a criança precisa de um elogio para elevar a sua autoestima, terá dificuldades para aprimorar o seu caráter porque estará sempre na dependência do que os outros pensam. Estará buscando aprovação e não aprimoramento.
Incentivar é permitir a possibilidade da experiência, do erro e do acerto. Eis o caminho ideal para a correta formação do caráter dos nossos filhos.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Seu filho é viciado em elogios?, da revista Seleções Reader's Digest, de maio de 2000.
Em 25.01.2012.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
A esperança nunca morre
O asilo de idosos recebeu naquela manhã mais uma senhora.
Chegou calada, sentou-se em uma cadeira de rodas e mergulhou em lágrimas. O semblante traduzia a desesperança e a mágoa pelo abandono.
Notava-se que o seu único intuito era aguardar a morte. Parecia que a sua volta tudo já morrera, igualmente.
Foi então que um jovem, que costumava visitar os idosos com regularidade, se aproximou.
Tentou conversar. Mas ela se mantinha calada, num protesto mudo de rejeição aos homens que a haviam deixado ali. Longos suspiros escapavam do seu peito e as lágrimas rolavam, silenciosas.
O rapaz brincou, perguntou e insistiu. Ela não conseguiu resistir. Sorriu e acabou por contar a triste história de sua vida.
Fora uma mulher muito rica. Com o marido, administrava sete fazendas. Com a morte dele, ela assumira os compromissos, ao tempo que cuidava da única filha.
Quando a filha se casou, estranhamente foi se acercando da mãe. Começou a se interessar pelos negócios. Depois, foi a vez do genro. Tarefas divididas. Esforços somados.
Ela pensava em como tudo, um dia, deveria ficar para a filha e os netos. Talvez ela, em sua velhice, pudesse realizar algumas viagens que nunca se permitira.
Aos setenta e dois anos, por insistência da filha, passou-lhe uma procuração, concedendo-lhe amplos poderes.
Fora seu erro. Em plena posse de tudo o que um dia seria seu por direito, a filha aliou-se ao marido e, em doloroso processo, conseguiu que a mãe fosse declarada incapaz.
Por fim, a colocaram naquele asilo, sem recursos. Não era para morrer de desgosto? - Concluiu a senhora.
O jovem, reconhecendo nela os valores da liderança, da capacidade de trabalho, lhe falou do quanto ela poderia enriquecer outras vidas.
Ela era uma pessoa com experiência administrativa. Por que não se dispor ao trabalho naquela instituição, auxiliando o serviço de voluntários e funcionários?
Por que não reunir aqueles idosos todos, sem esperança, e lhes falar da terra, de grãos, produção, gado, semeaduras?
Afinal, muitos deles vinham do campo e, com certeza, gostariam de ouvir sobre o que fora a tônica das suas vidas, por um largo tempo.
Ela ouviu, ouviu e aceitou a ideia.
Levantou-se da cadeira de rodas onde se jogara e começou a agir. Sua filha e seu genro lhe haviam usurpado os bens, arrancando-lhe as possibilidades de viver como desejasse. Mas não podiam lhe destruir as conquistas interiores.
Ela tinha valor e esse valor podia ser usado em prol de outros desesperançados.
Ergueu-se, sacudiu a poeira da mágoa e começou a fazer sol em outras vidas, inundando-se de luz.
* * *
Se você está triste porque foi abandonado, lembre-se dos que nunca tiveram família, lar e afetos.
Se você está magoado porque lhe feriram, não permita que isso destrua o restante da sua vida.
Ninguém lhe pode tirar as conquistas realizadas, os talentos conseguidos e a imensa capacidade de amar que temos todos nós, Espíritos imortais, filhos de Deus.
Redação do Momento Espírita.
Em 24.01.2012.
Chegou calada, sentou-se em uma cadeira de rodas e mergulhou em lágrimas. O semblante traduzia a desesperança e a mágoa pelo abandono.
Notava-se que o seu único intuito era aguardar a morte. Parecia que a sua volta tudo já morrera, igualmente.
Foi então que um jovem, que costumava visitar os idosos com regularidade, se aproximou.
Tentou conversar. Mas ela se mantinha calada, num protesto mudo de rejeição aos homens que a haviam deixado ali. Longos suspiros escapavam do seu peito e as lágrimas rolavam, silenciosas.
O rapaz brincou, perguntou e insistiu. Ela não conseguiu resistir. Sorriu e acabou por contar a triste história de sua vida.
Fora uma mulher muito rica. Com o marido, administrava sete fazendas. Com a morte dele, ela assumira os compromissos, ao tempo que cuidava da única filha.
Quando a filha se casou, estranhamente foi se acercando da mãe. Começou a se interessar pelos negócios. Depois, foi a vez do genro. Tarefas divididas. Esforços somados.
Ela pensava em como tudo, um dia, deveria ficar para a filha e os netos. Talvez ela, em sua velhice, pudesse realizar algumas viagens que nunca se permitira.
Aos setenta e dois anos, por insistência da filha, passou-lhe uma procuração, concedendo-lhe amplos poderes.
Fora seu erro. Em plena posse de tudo o que um dia seria seu por direito, a filha aliou-se ao marido e, em doloroso processo, conseguiu que a mãe fosse declarada incapaz.
Por fim, a colocaram naquele asilo, sem recursos. Não era para morrer de desgosto? - Concluiu a senhora.
O jovem, reconhecendo nela os valores da liderança, da capacidade de trabalho, lhe falou do quanto ela poderia enriquecer outras vidas.
Ela era uma pessoa com experiência administrativa. Por que não se dispor ao trabalho naquela instituição, auxiliando o serviço de voluntários e funcionários?
Por que não reunir aqueles idosos todos, sem esperança, e lhes falar da terra, de grãos, produção, gado, semeaduras?
Afinal, muitos deles vinham do campo e, com certeza, gostariam de ouvir sobre o que fora a tônica das suas vidas, por um largo tempo.
Ela ouviu, ouviu e aceitou a ideia.
Levantou-se da cadeira de rodas onde se jogara e começou a agir. Sua filha e seu genro lhe haviam usurpado os bens, arrancando-lhe as possibilidades de viver como desejasse. Mas não podiam lhe destruir as conquistas interiores.
Ela tinha valor e esse valor podia ser usado em prol de outros desesperançados.
Ergueu-se, sacudiu a poeira da mágoa e começou a fazer sol em outras vidas, inundando-se de luz.
* * *
Se você está triste porque foi abandonado, lembre-se dos que nunca tiveram família, lar e afetos.
Se você está magoado porque lhe feriram, não permita que isso destrua o restante da sua vida.
Ninguém lhe pode tirar as conquistas realizadas, os talentos conseguidos e a imensa capacidade de amar que temos todos nós, Espíritos imortais, filhos de Deus.
Redação do Momento Espírita.
Em 24.01.2012.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Batalha pela vida
Têm crescido, em todos os quadrantes da Terra, os movimentos pela ecologia.
No Brasil, em defesa das tartarugas existe o projeto Tamar. Para a preservação dos animais, o homem se tem esmerado.
Naturalmente por descobrir que, destruindo a vida animal, está decretando problemas graves para sua própria existência sobre a Terra.
O que causa estranheza é que esse mesmo homem decrete a morte do seu semelhante, nas suas nascentes.
Estamos nos referindo aos movimentos pró-aborto, que falam da destruição de vidas humanas, como se não fossem coisa alguma.
São vozes que se unem para exigir a morte dos que, no ventre materno, têm descobertas suas deficiências na área física ou mental.
Esquecem de olhar ao seu redor tais criaturas, pois um dos cérebros mais privilegiados da atualidade é um deficiente físico que nada mais move senão a cabeça. Referimo-nos a Stephen Hawking.
Outros falam, no entanto, do abortamento dito sentimental. É quando a mãe é vítima de violência e engravida.
Fala-se em como ela poderá vir a amar o fruto daquele ato tão terrível. Diz-se que a visão do rebento sempre haverá de trazer à lembrança o ato agressivo por que ela passou.
Contou-nos um amigo da área médica que foi procurado por uma jovem que passou por essa experiência traumática. Descobrira-se grávida e desejava o abortamento.
Quis a Divindade que ela fosse ao consultório de um médico cristão, que lhe falou da bênção da vida, da sublimidade da maternidade.
Após algumas horas de uma boa conversa, ela se foi. Meses depois, ele recebeu uma correspondência. Abrindo o envelope, encontrou uma foto de um bebê lindo, saudável.
Atrás, em letra uniforme, bem desenhada, uma frase curta, mas extremamente significativa: Obrigada por você ter contribuído para que esta foto pudesse existir.
Quatro anos depois, o médico recebeu em seu consultório a mãe e a criança. Porque a foto do bebê estivesse sobre a sua mesa, em um belo porta-retratos, a mãe disse ao filho que era ele, quando bebê.
O menino pegou a foto e olhou com atenção. Depois, se aproximou do médico e perguntou: Tio, me diga onde eu estou mais bonito? Ali, naquela foto ou aqui, ao vivo?
* * *
Em torno do aborto existe uma verdadeira indústria. Atualmente ela se encontra entre as maiores indústrias do mundo.
A jornada de nove meses realizada pelo bebê no útero materno é uma experiência psicoterapêutica para o Espírito que deseja renascer.
Por isso mesmo, a não ser nos casos em que a mãe corra risco de morte, a opção deve ser sempre pela vida.
Proclamemos a vida. Lutemos pela vida.
Redação do Momento Espírita, com base em fato narrado pelo Dr. Alberto Almeida, na Conferência Brasil-Portugal, em 19 de março de 2000, em Salvador, BA.
Em 23.01.2012.
No Brasil, em defesa das tartarugas existe o projeto Tamar. Para a preservação dos animais, o homem se tem esmerado.
Naturalmente por descobrir que, destruindo a vida animal, está decretando problemas graves para sua própria existência sobre a Terra.
O que causa estranheza é que esse mesmo homem decrete a morte do seu semelhante, nas suas nascentes.
Estamos nos referindo aos movimentos pró-aborto, que falam da destruição de vidas humanas, como se não fossem coisa alguma.
São vozes que se unem para exigir a morte dos que, no ventre materno, têm descobertas suas deficiências na área física ou mental.
Esquecem de olhar ao seu redor tais criaturas, pois um dos cérebros mais privilegiados da atualidade é um deficiente físico que nada mais move senão a cabeça. Referimo-nos a Stephen Hawking.
Outros falam, no entanto, do abortamento dito sentimental. É quando a mãe é vítima de violência e engravida.
Fala-se em como ela poderá vir a amar o fruto daquele ato tão terrível. Diz-se que a visão do rebento sempre haverá de trazer à lembrança o ato agressivo por que ela passou.
Contou-nos um amigo da área médica que foi procurado por uma jovem que passou por essa experiência traumática. Descobrira-se grávida e desejava o abortamento.
Quis a Divindade que ela fosse ao consultório de um médico cristão, que lhe falou da bênção da vida, da sublimidade da maternidade.
Após algumas horas de uma boa conversa, ela se foi. Meses depois, ele recebeu uma correspondência. Abrindo o envelope, encontrou uma foto de um bebê lindo, saudável.
Atrás, em letra uniforme, bem desenhada, uma frase curta, mas extremamente significativa: Obrigada por você ter contribuído para que esta foto pudesse existir.
Quatro anos depois, o médico recebeu em seu consultório a mãe e a criança. Porque a foto do bebê estivesse sobre a sua mesa, em um belo porta-retratos, a mãe disse ao filho que era ele, quando bebê.
O menino pegou a foto e olhou com atenção. Depois, se aproximou do médico e perguntou: Tio, me diga onde eu estou mais bonito? Ali, naquela foto ou aqui, ao vivo?
* * *
Em torno do aborto existe uma verdadeira indústria. Atualmente ela se encontra entre as maiores indústrias do mundo.
A jornada de nove meses realizada pelo bebê no útero materno é uma experiência psicoterapêutica para o Espírito que deseja renascer.
Por isso mesmo, a não ser nos casos em que a mãe corra risco de morte, a opção deve ser sempre pela vida.
Proclamemos a vida. Lutemos pela vida.
Redação do Momento Espírita, com base em fato narrado pelo Dr. Alberto Almeida, na Conferência Brasil-Portugal, em 19 de março de 2000, em Salvador, BA.
Em 23.01.2012.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Deus está dentro de você...
Deus está dentro de você...
Não faça como os tolos que pensam que Deus
está muito longe sentado num trono de ouro.
Nada disso. Não O procure nas nuvens ou nas
estrelas, tão alto que não O possa atingir.
Ele está dentro de você, e lhe fala silenciosamente
pela voz de sua consciência.
Procure descobri-LO...
vivendo com pureza de coração e amando a todos
como a si mesmo.
Não faça como os tolos que pensam que Deus
está muito longe sentado num trono de ouro.
Nada disso. Não O procure nas nuvens ou nas
estrelas, tão alto que não O possa atingir.
Ele está dentro de você, e lhe fala silenciosamente
pela voz de sua consciência.
Procure descobri-LO...
vivendo com pureza de coração e amando a todos
como a si mesmo.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Necessidade de afeto
Morrie era um garoto de apenas oito anos. Seu pai era de origem russa e não sabia falar inglês. Por isso, quando chegou o telegrama, noticiando a morte da mãe, foi o próprio garoto quem leu.
No cemitério, ele ficou olhando jogarem terra sobre o caixão de sua mãe e acreditou que nunca mais seria feliz sobre a face da Terra.
Nos dias que se seguiram, para aliviar a saudade, ele procurava lembrar os doces momentos de ternura que tivera com a mãe.
Eram muito pobres. O pai mudou-se para os Estados Unidos fugindo do exército russo e, nem sempre conseguia emprego.
Por essa razão a família vivia mais da assistência pública do que dos próprios recursos.
Depois da morte da mãe, o pequeno núcleo familiar se transferiu para uma região de muita mata. Durante o dia o garoto e seu irmão se divertiam a correr.
Quando chegava a noite, Morrie ficava olhando para o pai, esperando que ele o acariciasse. Mas o homem rude não manifestava qualquer gesto de afeto.
Morrie se sentia muito só. Sentia grande falta do carinho da mãe. Um ano depois, com apenas nove anos de idade, já se sentia um velho. Parecia carregar o peso do mundo nos ombros.
Então, uma imigrante romena, de feições singelas, se casou com seu pai.
Foi o abraço salvador para o pequeno. Era uma mulher de muita energia. Tinha uma aura que aquecia o lar. Se o marido produzia uma atmosfera cinza, ela transformava em claridade.
Se ele fazia silêncio, ela falava. À noite, cantava para os meninos com sua voz suave, que durante o dia sabia ministrar lições. Ela cantava músicas pobres e tristes, mas os acalentava.
Eva era o seu nome e desejava boa noite aos dois com um beijo para cada um. Era um momento mágico para Morrie. Ele ficava esperando aquele beijo como um pequenino animal espera o seu prato de alimento.
A presença de Eva lhe dizia que ele tinha uma mãe de novo. Muitas vezes o único alimento que tinham era o pão.
Mesmo assim, ela o ensinou a amar o estudo e a se preocupar com os outros. Eva considerava a instrução o único antídoto contra a pobreza.
Ela aprimorava seu inglês, estudando com dedicação, à noite, enquanto os garotos, sentados à mesa da cozinha, também estudavam.
Morrie cresceu e se tornou professor. Setenta anos depois, ao recordar do telegrama noticiando a morte de sua mãe, ainda sentia doer o coração, mas a lembrança de Eva lhe trazia de volta evocações ternas e doces de um tempo em que um menino, assustado e carente de afeto, encontrou um colo de mãe para se aninhar e crescer em segurança.
* * *
Os Espíritos nos dizem que Deus permite que haja órfãos, para que lhes sirvamos de pais.
Amparar essas criaturinhas, evitando que sofram fome e frio e lhes dirigir a alma, para que não despenquem no vício, é caridade.
No entanto, o mais precioso de todos os benefícios é o do amor. Nada que possa substituir uma carícia, um sorriso amistoso, uma palavra de carinho.
Por isso, à criança que nos olha, além de pão e agasalho, ofertemos a proteção do nosso abraço e a música da nossa voz, dizendo-lhe: Gosto muito de você.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. O professor, do livro A última grande lição, de Mitch Albom, ed. Sextante e no item 18, do cap. XVIII do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 21.01.2012.
No cemitério, ele ficou olhando jogarem terra sobre o caixão de sua mãe e acreditou que nunca mais seria feliz sobre a face da Terra.
Nos dias que se seguiram, para aliviar a saudade, ele procurava lembrar os doces momentos de ternura que tivera com a mãe.
Eram muito pobres. O pai mudou-se para os Estados Unidos fugindo do exército russo e, nem sempre conseguia emprego.
Por essa razão a família vivia mais da assistência pública do que dos próprios recursos.
Depois da morte da mãe, o pequeno núcleo familiar se transferiu para uma região de muita mata. Durante o dia o garoto e seu irmão se divertiam a correr.
Quando chegava a noite, Morrie ficava olhando para o pai, esperando que ele o acariciasse. Mas o homem rude não manifestava qualquer gesto de afeto.
Morrie se sentia muito só. Sentia grande falta do carinho da mãe. Um ano depois, com apenas nove anos de idade, já se sentia um velho. Parecia carregar o peso do mundo nos ombros.
Então, uma imigrante romena, de feições singelas, se casou com seu pai.
Foi o abraço salvador para o pequeno. Era uma mulher de muita energia. Tinha uma aura que aquecia o lar. Se o marido produzia uma atmosfera cinza, ela transformava em claridade.
Se ele fazia silêncio, ela falava. À noite, cantava para os meninos com sua voz suave, que durante o dia sabia ministrar lições. Ela cantava músicas pobres e tristes, mas os acalentava.
Eva era o seu nome e desejava boa noite aos dois com um beijo para cada um. Era um momento mágico para Morrie. Ele ficava esperando aquele beijo como um pequenino animal espera o seu prato de alimento.
A presença de Eva lhe dizia que ele tinha uma mãe de novo. Muitas vezes o único alimento que tinham era o pão.
Mesmo assim, ela o ensinou a amar o estudo e a se preocupar com os outros. Eva considerava a instrução o único antídoto contra a pobreza.
Ela aprimorava seu inglês, estudando com dedicação, à noite, enquanto os garotos, sentados à mesa da cozinha, também estudavam.
Morrie cresceu e se tornou professor. Setenta anos depois, ao recordar do telegrama noticiando a morte de sua mãe, ainda sentia doer o coração, mas a lembrança de Eva lhe trazia de volta evocações ternas e doces de um tempo em que um menino, assustado e carente de afeto, encontrou um colo de mãe para se aninhar e crescer em segurança.
* * *
Os Espíritos nos dizem que Deus permite que haja órfãos, para que lhes sirvamos de pais.
Amparar essas criaturinhas, evitando que sofram fome e frio e lhes dirigir a alma, para que não despenquem no vício, é caridade.
No entanto, o mais precioso de todos os benefícios é o do amor. Nada que possa substituir uma carícia, um sorriso amistoso, uma palavra de carinho.
Por isso, à criança que nos olha, além de pão e agasalho, ofertemos a proteção do nosso abraço e a música da nossa voz, dizendo-lhe: Gosto muito de você.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. O professor, do livro A última grande lição, de Mitch Albom, ed. Sextante e no item 18, do cap. XVIII do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 21.01.2012.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Os dons
Narra uma lenda de autor desconhecido que um homem entrou em uma loja e se aproximou do balcão.
Quem estava a atender era uma criatura maravilhosa. Tão bela que parecia uma fada, dessas saídas de um conto infantil.
O homem olhou para os lados e perguntou: O que é que você tem para vender?
Com um sorriso lindo, a jovem respondeu: Todos os dons.
O homem arregalou os olhos, manifestando interesse, e quis saber qual era o preço. Seria muito caro?
Não, foi a resposta. Aqui, nesta loja, tudo é de graça.
Ele olhou, maravilhado, jarros cheios de amor, vidros repletos de fé, pacotes de esperança e caixinhas de sabedoria.
Resolveu fazer o seu pedido: Por favor, quero muito amor, um vidro de fé, bastante felicidade para mim e toda a minha família.
Com presteza, a moça preparou tudo e lhe entregou um embrulho muito pequeno, que cabia na sua mão.
O homem se mostrou surpreso e perguntou outra vez:
Será possível? Está tudo aqui mesmo? É tão pequeno o embrulho!
Sorrindo sempre, a jovem falou: Meu querido amigo, nesta loja, onde temos todos os dons, não vendemos frutos. Concedemos apenas as sementes.
* * *
As sementes das virtudes se encontram em nós. Somos a loja dos dons. O que necessitamos é investir na semeadura.
Se desejamos que frutifique o amor, é preciso que nos disponhamos a amar. E o exercício começa quando executamos bem as tarefas que nos constituem dever. Prossegue no trato familiar, com pais, irmãos, cônjuges e se amplia no rol das amizades.
Depois, atravessa a cerca dos afetos e passa a agir entre aqueles que simplesmente encontramos na rua, no ônibus, no mercado, no banco.
A fé não é adquirida de rompante. Necessita ser pensada, estudada, reflexionada. O exercício inicia com a contemplação da natureza. Os dias frios, os dias quentes, o sol, a lua, as estrelas, as árvores que balançam ao vento e as flores multicoloridas nos jardins.
Alonga-se com a visão dos mundos, das coisas infinitamente pequenas e daquelas infinitamente grandes. A harmonia de tudo nos remete a uma confiança irrestrita, uma certeza inabalável que se chama fé.
A felicidade frutifica quando, plenos de amor e de fé, vivemos cada dia com intensidade, sem igual, saboreando cada minuto como se fosse o único, o último, o derradeiro.
* * *
Mudar é um ato de coragem. É a aceitação plena e consciente do desafio.
É trabalho árduo, para hoje. É trabalho duro, para agora.
E os frutos seguramente virão no amanhã, talvez não muito distante.
Mas, quando temos certeza de estar no rumo certo, a caminhada é tranquila.
Quando temos fé e firmeza de propósito é fácil suportar as dificuldades do dia-a-dia.
Pensemos nisso. Invistamos nas virtudes ainda hoje.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dons, de autor desconhecido e no cap. É preciso sentir a mudança lá dentro, de R. Anatoli Oliynik, do livro Momentos de luz, organizado por Hiran Rocha, v. 1, ed. Kuarup.
Em 20.01.2012.
Quem estava a atender era uma criatura maravilhosa. Tão bela que parecia uma fada, dessas saídas de um conto infantil.
O homem olhou para os lados e perguntou: O que é que você tem para vender?
Com um sorriso lindo, a jovem respondeu: Todos os dons.
O homem arregalou os olhos, manifestando interesse, e quis saber qual era o preço. Seria muito caro?
Não, foi a resposta. Aqui, nesta loja, tudo é de graça.
Ele olhou, maravilhado, jarros cheios de amor, vidros repletos de fé, pacotes de esperança e caixinhas de sabedoria.
Resolveu fazer o seu pedido: Por favor, quero muito amor, um vidro de fé, bastante felicidade para mim e toda a minha família.
Com presteza, a moça preparou tudo e lhe entregou um embrulho muito pequeno, que cabia na sua mão.
O homem se mostrou surpreso e perguntou outra vez:
Será possível? Está tudo aqui mesmo? É tão pequeno o embrulho!
Sorrindo sempre, a jovem falou: Meu querido amigo, nesta loja, onde temos todos os dons, não vendemos frutos. Concedemos apenas as sementes.
* * *
As sementes das virtudes se encontram em nós. Somos a loja dos dons. O que necessitamos é investir na semeadura.
Se desejamos que frutifique o amor, é preciso que nos disponhamos a amar. E o exercício começa quando executamos bem as tarefas que nos constituem dever. Prossegue no trato familiar, com pais, irmãos, cônjuges e se amplia no rol das amizades.
Depois, atravessa a cerca dos afetos e passa a agir entre aqueles que simplesmente encontramos na rua, no ônibus, no mercado, no banco.
A fé não é adquirida de rompante. Necessita ser pensada, estudada, reflexionada. O exercício inicia com a contemplação da natureza. Os dias frios, os dias quentes, o sol, a lua, as estrelas, as árvores que balançam ao vento e as flores multicoloridas nos jardins.
Alonga-se com a visão dos mundos, das coisas infinitamente pequenas e daquelas infinitamente grandes. A harmonia de tudo nos remete a uma confiança irrestrita, uma certeza inabalável que se chama fé.
A felicidade frutifica quando, plenos de amor e de fé, vivemos cada dia com intensidade, sem igual, saboreando cada minuto como se fosse o único, o último, o derradeiro.
* * *
Mudar é um ato de coragem. É a aceitação plena e consciente do desafio.
É trabalho árduo, para hoje. É trabalho duro, para agora.
E os frutos seguramente virão no amanhã, talvez não muito distante.
Mas, quando temos certeza de estar no rumo certo, a caminhada é tranquila.
Quando temos fé e firmeza de propósito é fácil suportar as dificuldades do dia-a-dia.
Pensemos nisso. Invistamos nas virtudes ainda hoje.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dons, de autor desconhecido e no cap. É preciso sentir a mudança lá dentro, de R. Anatoli Oliynik, do livro Momentos de luz, organizado por Hiran Rocha, v. 1, ed. Kuarup.
Em 20.01.2012.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Vivendo com um propósito
O mundo abre caminho
para o homem ou para a mulher
que vive com um propósito,
com um sentido de direção.
As energias criativas
para auto-expressão
através de cada indivíduo,
respondem ao seu intento
ou à sua falta de propósito.
Sem propósito, sem objetivo,
uma pessoa se encontra,
na maioria das vezes,
andando à toa, em torno de si mesma
sem nada realizar na vida,
esperando ou orando vagamente
para que a sorte, alguma pessoa
ou algum acontecimento
a empurre par um direção
razoavelmente feliz ou construtiva.
Desde que a pessoa
não tenha um propósito próprio,
um objetivo definido,
ela se sente deslocada
neste Universo Propositado,
e, inúmeras vezes,
olha invejosamente para aqueles
que sabem para onde vão
e acreditam no que estão fazendo.
para o homem ou para a mulher
que vive com um propósito,
com um sentido de direção.
As energias criativas
para auto-expressão
através de cada indivíduo,
respondem ao seu intento
ou à sua falta de propósito.
Sem propósito, sem objetivo,
uma pessoa se encontra,
na maioria das vezes,
andando à toa, em torno de si mesma
sem nada realizar na vida,
esperando ou orando vagamente
para que a sorte, alguma pessoa
ou algum acontecimento
a empurre par um direção
razoavelmente feliz ou construtiva.
Desde que a pessoa
não tenha um propósito próprio,
um objetivo definido,
ela se sente deslocada
neste Universo Propositado,
e, inúmeras vezes,
olha invejosamente para aqueles
que sabem para onde vão
e acreditam no que estão fazendo.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Viva sempre com alegria
Procure ser útil.
Existem inúmeras ocasiões
durante o dia para prestar
a sua colaboração...
Um simples olhar de simpatia,
uma simples palavra de consolo,
de estímulo, fazem reerguer
uma vontade desfalecida...
Não importa que a ação praticada
lhe pareça insignificante.
Por menos que seja
a semente lançada a terra,
sendo de boa qualidade, brotará;
pois, o que é bom nunca se perde !
Esteja sempre pronto.
a estender a mão àquele que cai,
estimulando-o a levantar-se
e seguir novamente o seu caminho !
Encoraje os que desfalecem
o se deixam vencer
sem fé e sem esperança !
Distribua, em todas as horas do dia,
gestos delicados, palavras amáveis,
sorrisos carinhosos, boas ações...
Estas atitudes de aparência simples,
realizam, muitas vezes, verdadeiros milagres.
- O bom humor prolonga a vida
e ajuda a resolver todas as dificuldades !
Existem inúmeras ocasiões
durante o dia para prestar
a sua colaboração...
Um simples olhar de simpatia,
uma simples palavra de consolo,
de estímulo, fazem reerguer
uma vontade desfalecida...
Não importa que a ação praticada
lhe pareça insignificante.
Por menos que seja
a semente lançada a terra,
sendo de boa qualidade, brotará;
pois, o que é bom nunca se perde !
Esteja sempre pronto.
a estender a mão àquele que cai,
estimulando-o a levantar-se
e seguir novamente o seu caminho !
Encoraje os que desfalecem
o se deixam vencer
sem fé e sem esperança !
Distribua, em todas as horas do dia,
gestos delicados, palavras amáveis,
sorrisos carinhosos, boas ações...
Estas atitudes de aparência simples,
realizam, muitas vezes, verdadeiros milagres.
- O bom humor prolonga a vida
e ajuda a resolver todas as dificuldades !
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
O chefe ideal
O relacionamento entre patrões e empregados é algo considerado nevrálgico. De um lado, os patrões apontam falhas em seus empregados, que vão desde o desinteresse pelas tarefas a executar à desonestidade.
Do outro lado, os empregados reclamam de patrões excessivamente rigorosos, exigentes, desagradáveis.
Há algum tempo, uma pesquisa realizada por um grupo especializado em consultoria empresarial, em nosso país, mostrou que 29% dos executivos e gerentes consideram o relacionamento com o seu superior o principal motivo de satisfação no trabalho.
Mais do que isso: 60% dos funcionários se declararam propensos a deixar de aceitar convites de outras empresas, para permanecer ao lado do chefe. E isso até mesmo em situações em que a oferta salarial era maior.
A razão dessa mudança no relacionamento entre chefia e subordinados está no aparecimento de um novo padrão de chefe.
Um padrão que inclui ser o chefe uma pessoa que sabe dividir os seus conhecimentos. Não é alguém que se acredite superior a todos, dono da verdade. Ao contrário, passa sua experiência, sua sabedoria aos subordinados, num incentivo a que cresçam.
Por ser um líder autêntico, não teme ser substituído e compartilha de tudo que sabe com aqueles pelos quais guarda a responsabilidade da condução e orientação.
É também uma pessoa correta e honesta que aponta os erros aos funcionários e lhes explica a forma correta de fazer. Não retira a tarefa de quem errou, ao contrário, pede que ele refaça a atividade, sob sua supervisão e orientação diretas.
Esse líder sabe fazer críticas, mas também faz elogios, atento a que todos necessitam de estímulos para melhor exercer as suas atividades.
Por conhecer o seu pessoal, incentiva a equipe a desenvolver o seu potencial, estabelecendo metas e sugerindo estratégias.
Aceita sugestões, abrindo espaços ao diálogo franco e aberto. Permite que todas as ideias sejam colocadas na mesa e, com calma, analisa uma a uma com o grupo.
O chefe ideal é, assim, um líder que sabe trabalhar em equipe, valorizando a todos e a cada um.
Por isso, para o empregado, estar subordinado a uma chefia com essas qualidades é agradável.
* * *
De todos os líderes, o maior com certeza foi o Senhor Jesus. Escolheu Seus colaboradores diretos entre as camadas simples do povo, dando especial atenção às qualidades de cada um.
Exemplificou o que esperava do grupo, trabalhando com entusiasmo e alegria. Não Se cansava de ensinar, explicar, utilizando a linguagem do entendimento geral a fim de Se fazer bem compreendido.
Quando as discussões aconteciam no grupo evitava tomar parte, guardando neutralidade, mas registrando, em seguida, as decisões daquele punhado de homens que nEle reconheciam a superioridade em todos os sentidos.
Finalmente, antes da morte, convocou-os para o serviço especial na Sua seara, levando em consideração os Seus gostos, os Seus interesses e as Suas aptidões pessoais. Por isso, os nomeou pescadores de almas, habituados que estavam ao trabalho com redes, barcos e peixes.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Eu adoro o meu chefe!, da revista Veja, de 19 de julho de 2000 e no artigo Liderança e autoconhecimento, da apostila do Departamento de Infância e Juventude do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro.
Em 17.01.2012.
Do outro lado, os empregados reclamam de patrões excessivamente rigorosos, exigentes, desagradáveis.
Há algum tempo, uma pesquisa realizada por um grupo especializado em consultoria empresarial, em nosso país, mostrou que 29% dos executivos e gerentes consideram o relacionamento com o seu superior o principal motivo de satisfação no trabalho.
Mais do que isso: 60% dos funcionários se declararam propensos a deixar de aceitar convites de outras empresas, para permanecer ao lado do chefe. E isso até mesmo em situações em que a oferta salarial era maior.
A razão dessa mudança no relacionamento entre chefia e subordinados está no aparecimento de um novo padrão de chefe.
Um padrão que inclui ser o chefe uma pessoa que sabe dividir os seus conhecimentos. Não é alguém que se acredite superior a todos, dono da verdade. Ao contrário, passa sua experiência, sua sabedoria aos subordinados, num incentivo a que cresçam.
Por ser um líder autêntico, não teme ser substituído e compartilha de tudo que sabe com aqueles pelos quais guarda a responsabilidade da condução e orientação.
É também uma pessoa correta e honesta que aponta os erros aos funcionários e lhes explica a forma correta de fazer. Não retira a tarefa de quem errou, ao contrário, pede que ele refaça a atividade, sob sua supervisão e orientação diretas.
Esse líder sabe fazer críticas, mas também faz elogios, atento a que todos necessitam de estímulos para melhor exercer as suas atividades.
Por conhecer o seu pessoal, incentiva a equipe a desenvolver o seu potencial, estabelecendo metas e sugerindo estratégias.
Aceita sugestões, abrindo espaços ao diálogo franco e aberto. Permite que todas as ideias sejam colocadas na mesa e, com calma, analisa uma a uma com o grupo.
O chefe ideal é, assim, um líder que sabe trabalhar em equipe, valorizando a todos e a cada um.
Por isso, para o empregado, estar subordinado a uma chefia com essas qualidades é agradável.
* * *
De todos os líderes, o maior com certeza foi o Senhor Jesus. Escolheu Seus colaboradores diretos entre as camadas simples do povo, dando especial atenção às qualidades de cada um.
Exemplificou o que esperava do grupo, trabalhando com entusiasmo e alegria. Não Se cansava de ensinar, explicar, utilizando a linguagem do entendimento geral a fim de Se fazer bem compreendido.
Quando as discussões aconteciam no grupo evitava tomar parte, guardando neutralidade, mas registrando, em seguida, as decisões daquele punhado de homens que nEle reconheciam a superioridade em todos os sentidos.
Finalmente, antes da morte, convocou-os para o serviço especial na Sua seara, levando em consideração os Seus gostos, os Seus interesses e as Suas aptidões pessoais. Por isso, os nomeou pescadores de almas, habituados que estavam ao trabalho com redes, barcos e peixes.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Eu adoro o meu chefe!, da revista Veja, de 19 de julho de 2000 e no artigo Liderança e autoconhecimento, da apostila do Departamento de Infância e Juventude do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro.
Em 17.01.2012.
Senna elogia venezuelano, mas vê posto de nº 1 da Williams aberto
Para Bruno Senna, o posto de piloto número 1 da Williams ainda está aberto.
O brasileiro anunciou nesta terça-feira que vai correr na equipe inglesa substituindo Rubens Barrichello. O outro piloto será o venezuelano Pastor Maldonado.
Senna conhece museu da Williams, na Inglaterra
Maldonado estreou na F-1 em 2011 justamente na Williams, mas teve como melhor resultado um único décimo lugar (1 ponto). Senna, que não disputou nem metade do campeonato pela Renault marcou 2 pontos. Barrichello terminou com 4.
"A questão de liderança da equipe vai depender da performance e de perfil de liderança. Vão ser dois pilotos novatos. A questão é ter uma boa relação com engenheiros e a equipe inteira. O que vai determinar quem vai ter mais autoridade, mais palavra na equipe vai ser a performance dos pilotos na pista", afirmou Senna.
Sobre o venezuelano, Senna foi só elogios. "Pastor é um grande piloto. Corri contra ele na Fórmula GP2 e sempre nos demos bem. Sempre foi um adversário duro no passado e será ainda mais agora com o mesmo carro. Vamos tentar um superar o outro, mas como companheiros vamos procurar levar a equipe para frente", afirmou.
Com a decisão, Barrichello afirmou em sua conta no Twitter que ainda não sabe o que fará no futuro, mas não deixou claro que vai se aposentar.
Sem ainda ter conversado com seu antecessor, Senna espera melhorar o seu desempenho em 2012.
"Estou feliz de fazer parte de uma equipe com tamanha tradição. Estou orgulhoso de ter sido escolhido pela Williams num ano que será tão importante para eles. Todos estão muito motivados para 2012 e é ótimo integrar essa motivação. É verdade que eles não tiveram um ano muito bom em 2011, mas é também claro que a equipe está num novo caminho e todos estão empenhados em fazer desta uma temporada melhor", afirmou Senna. "Espero poder demonstrar do que sou capaz, não apenas para a equipe, mas para mim mesmo. Será interessante ver o que poderemos fazer juntos."
O brasileiro anunciou nesta terça-feira que vai correr na equipe inglesa substituindo Rubens Barrichello. O outro piloto será o venezuelano Pastor Maldonado.
Senna conhece museu da Williams, na Inglaterra
Maldonado estreou na F-1 em 2011 justamente na Williams, mas teve como melhor resultado um único décimo lugar (1 ponto). Senna, que não disputou nem metade do campeonato pela Renault marcou 2 pontos. Barrichello terminou com 4.
"A questão de liderança da equipe vai depender da performance e de perfil de liderança. Vão ser dois pilotos novatos. A questão é ter uma boa relação com engenheiros e a equipe inteira. O que vai determinar quem vai ter mais autoridade, mais palavra na equipe vai ser a performance dos pilotos na pista", afirmou Senna.
Sobre o venezuelano, Senna foi só elogios. "Pastor é um grande piloto. Corri contra ele na Fórmula GP2 e sempre nos demos bem. Sempre foi um adversário duro no passado e será ainda mais agora com o mesmo carro. Vamos tentar um superar o outro, mas como companheiros vamos procurar levar a equipe para frente", afirmou.
Com a decisão, Barrichello afirmou em sua conta no Twitter que ainda não sabe o que fará no futuro, mas não deixou claro que vai se aposentar.
Sem ainda ter conversado com seu antecessor, Senna espera melhorar o seu desempenho em 2012.
"Estou feliz de fazer parte de uma equipe com tamanha tradição. Estou orgulhoso de ter sido escolhido pela Williams num ano que será tão importante para eles. Todos estão muito motivados para 2012 e é ótimo integrar essa motivação. É verdade que eles não tiveram um ano muito bom em 2011, mas é também claro que a equipe está num novo caminho e todos estão empenhados em fazer desta uma temporada melhor", afirmou Senna. "Espero poder demonstrar do que sou capaz, não apenas para a equipe, mas para mim mesmo. Será interessante ver o que poderemos fazer juntos."
Para Thiago Neves, acerto com o Flu é como "volta para casa"
Após o anúncio oficial da contratação do meia-atacante Thiago Neves pelo Fluminense, o jogador finalmente se pronunciou sobre seu retorno às Laranjeiras, assunto que vem sendo especulado há quase duas semanas. Em comunicado divulgado pela assessoria do clube, Thiago elogia o grupo que está sendo montado e afirma estar pronto para ajudar seus companheiros.
"Agradeço ao presidente Peter Siemsen e ao Dr. Celso Barros por estar voltando pra casa. Sinto o conforto, o prazer e a segurança de defender o clube que me ajudou a crescer na profissão. O Fluminense está com um elenco forte, com condições de brigar por todos os títulos e estou chegando para somar. Podem contar com meu empenho", disse.
O vice-presidente do Fluminense, Sandro Lima, aproveitou o anúncio oficial da contratação do meia para responder às acusações da presidente do Flamengo, Patricia Amorim, de que teria havido falta de ética por parte da diretoria tricolor.
"Acho que clube nenhum deveria falar em falta de ética. Temos saber o que é ética. Já perdemos jogadores nesta circunstância para o próprio Flamengo, como o Toró. A partir de 31 de dezembro, ele estava no mercado", enfatizou, em entrevista no Hotel Portobello, onde está sendo realizada a pré-temporada tricolor, em Magaratiba. Segundo o vice-presidente tricolor, o clube adquiriu 100% dos direitos do jogador e o Al-Hilal é que será responsável por repassar ao Flamengo os 10% a que o clube da Gávea tem direito.
Sandrão, como é conhecido, afirmou que o Fluminense é que foi procurado pelo Al-Hilal para negociar o jogador.
"Até 31 de dezembro, não tinha feito proposta. Há mais ou menos sete dias, recebemos carta do Al-Hilal dizendo que poderia ser negociado. Vimos a oportunidade e começamos a negociar. Graças a Deus, deu tudo certo. Estamos realizando um grande desejo do Thiago, que mostrou querer voltar ao Fluminense", destacou o dirigente, que disse que a previsão é de que Thiago seja apresentado nesta quinta-feira.
Ainda não foi definido se a apresentação do meia será em Mangaratiba ou no Salão Nobre das Laranjeiras. O elenco do Fluminense retorna ao Rio na sexta-feira e o time enfrentará o Friburguense, no sábado, pela rodada de estréia da Taça Guanabara, primeira rodada do Estadual do Rio.
Thiago Neves durante treino da Seleção Brasileira em junho de 2011
"Agradeço ao presidente Peter Siemsen e ao Dr. Celso Barros por estar voltando pra casa. Sinto o conforto, o prazer e a segurança de defender o clube que me ajudou a crescer na profissão. O Fluminense está com um elenco forte, com condições de brigar por todos os títulos e estou chegando para somar. Podem contar com meu empenho", disse.
O vice-presidente do Fluminense, Sandro Lima, aproveitou o anúncio oficial da contratação do meia para responder às acusações da presidente do Flamengo, Patricia Amorim, de que teria havido falta de ética por parte da diretoria tricolor.
"Acho que clube nenhum deveria falar em falta de ética. Temos saber o que é ética. Já perdemos jogadores nesta circunstância para o próprio Flamengo, como o Toró. A partir de 31 de dezembro, ele estava no mercado", enfatizou, em entrevista no Hotel Portobello, onde está sendo realizada a pré-temporada tricolor, em Magaratiba. Segundo o vice-presidente tricolor, o clube adquiriu 100% dos direitos do jogador e o Al-Hilal é que será responsável por repassar ao Flamengo os 10% a que o clube da Gávea tem direito.
Sandrão, como é conhecido, afirmou que o Fluminense é que foi procurado pelo Al-Hilal para negociar o jogador.
"Até 31 de dezembro, não tinha feito proposta. Há mais ou menos sete dias, recebemos carta do Al-Hilal dizendo que poderia ser negociado. Vimos a oportunidade e começamos a negociar. Graças a Deus, deu tudo certo. Estamos realizando um grande desejo do Thiago, que mostrou querer voltar ao Fluminense", destacou o dirigente, que disse que a previsão é de que Thiago seja apresentado nesta quinta-feira.
Ainda não foi definido se a apresentação do meia será em Mangaratiba ou no Salão Nobre das Laranjeiras. O elenco do Fluminense retorna ao Rio na sexta-feira e o time enfrentará o Friburguense, no sábado, pela rodada de estréia da Taça Guanabara, primeira rodada do Estadual do Rio.
Thiago Neves durante treino da Seleção Brasileira em junho de 2011
Justiça ordena prisão domiciliar de capitão do naufrágio
A Justiça italiana determinou nesta terça-feira a prisão domiciliar para Francesco Schettino, capitão do cruzeiro "Costa Concórdia", que naufragou na sexta-feira passada nas águas da ilha de Giglio (Itália). Ainda há informações imediatas se o advogado constituído deve recorrer da decisão.
Até o momento, foram encontrados os corpos de 11 pessoas mortas no naufrágio. Oficialmente continuam desaparecidos 29 pessoas cujas nacionalidades foram divulgadas mais cedo pelo governo.
A juíza de instrução de Grosseto (região central do país), Valeria Montesarchio, ditou essa medida após o interrogatório de Schettino na sede do tribunal nesta localidade, que permanece detido o sábado, de acordo com informações de seu advogado, Bruno Leporatti.
A Promotoria de Grossetto, que havia solicitado a prisão cautelar do capitão, acusa Schettino de homicídio culposo múltiplo e abandono do navio, entre outras acusações, com pena de 15 anos de prisão.
TELEFONEMA
O capitão Francesco Schettino rejeitou ordens de retornar e ajudar os passageiros do navio, que naufragou na sexta-feira passada. A informação foi confirmada por um telefonema gravado entre Schettino e a Capitania dos Portos, que foi publicado nesta terça-feira na imprensa italiana.
Às 21h54 (18h54 de Brasília), com o navio já encalhado em frente à ilha de Giglio, no centro da Itália, o capitão garantiu que tudo estava bem e enfrentava apenas um problema técnico.
Segundo o telefonema entre Schettino e o capitão Gregorio de Falco, da Guarda Costeira em Livorno, o comandante chegou a alegar que estava "escuro" e por isso não poderia ajudar os cerca de 4.000 passageiros e tripulantes a bordo.
Francesco Schettino, comandante do navio "Costa Concordia", deixa corte de Grosseto, na Itália; ele enfrenta processo por abandonar o navio
Até o momento, foram encontrados os corpos de 11 pessoas mortas no naufrágio. Oficialmente continuam desaparecidos 29 pessoas cujas nacionalidades foram divulgadas mais cedo pelo governo.
A juíza de instrução de Grosseto (região central do país), Valeria Montesarchio, ditou essa medida após o interrogatório de Schettino na sede do tribunal nesta localidade, que permanece detido o sábado, de acordo com informações de seu advogado, Bruno Leporatti.
A Promotoria de Grossetto, que havia solicitado a prisão cautelar do capitão, acusa Schettino de homicídio culposo múltiplo e abandono do navio, entre outras acusações, com pena de 15 anos de prisão.
TELEFONEMA
O capitão Francesco Schettino rejeitou ordens de retornar e ajudar os passageiros do navio, que naufragou na sexta-feira passada. A informação foi confirmada por um telefonema gravado entre Schettino e a Capitania dos Portos, que foi publicado nesta terça-feira na imprensa italiana.
Às 21h54 (18h54 de Brasília), com o navio já encalhado em frente à ilha de Giglio, no centro da Itália, o capitão garantiu que tudo estava bem e enfrentava apenas um problema técnico.
Segundo o telefonema entre Schettino e o capitão Gregorio de Falco, da Guarda Costeira em Livorno, o comandante chegou a alegar que estava "escuro" e por isso não poderia ajudar os cerca de 4.000 passageiros e tripulantes a bordo.
Francesco Schettino, comandante do navio "Costa Concordia", deixa corte de Grosseto, na Itália; ele enfrenta processo por abandonar o navio
Justiça Federal determina que todos os candidatos tenham acesso às redações do Enem
A Justiça Federal no Ceará determinou nesta terça-feira (17) que o MEC (Ministério da Educação) mostre aos candidatos que quiserem as redações do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011, assim como os espelhos de correção. A ação foi protocolada por Oscar Costa Filho, procurador da República no Ceará.
O UOL Educação entrou em contato com o ministério e aguarda um posicionamento.
O edital do Enem 2011 não prevê a possibilidade de recurso e, tampouco, de vista das provas. Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), os textos são corrigidos por dois avaliadores. Quando as notas dadas por eles têm uma diferença de 300 pontos, um terceiro corretor é chamado para reavaliar o teste.
Também nesta terça, a Polícia Federal indiciou um professor e um funcionário de um colégio de Fortaleza pelo vazamento de 14 questões de um pré-teste.
Acesso na próxima prova
A partir de 2012, os candidatos do Enem terão acesso à correção da prova de redação, em cumprimento a um acordo firmado com o MPF no ano passado. Essa informação foi enviada em resposta às ações do MPF no Ceará e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro que solicitaram que todos os estudantes inscritos no último exame pudessem ter acesso às redações.
Entre os esclarecimentos que o ministério prestou à Justiça Federal, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), está o de que até o ano passado não havia uma ferramenta digital disponível para a consulta dos 4 milhões de participantes às folhas de resposta que trazem a correção da redação.
Segundo o MEC, a tecnologia utilizada nas inscrições do Enem e do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que não apresentaram problemas neste ano, permitirá que o procedimento seja adotado a partir da próxima edição. O pedido de vista, entretanto, não garante que o participante poderá recorrer da nota alcançada.
De acordo com o MEC, foram recebidos 122 pedidos judiciais de vista da prova da redação e todos foram atendidos. Desse total, 79 resultaram em pedidos de revisão das notas, mas apenas em dois casos houve alteração da pontuação por determinação da Justiça.
Sobre as 129 provas que apresentaram "erro material" na sua correção, o MEC informou por meio de sua assessoria de imprensa que todas as eventuais alterações foram comunicadas aos candidatos. De acordo com o ministério, essas provas apresentaram problemas de inconsistência nos dados que incluem rasuras no código de barra que faz a identificação do candidato, número de documento impressos errados e casos de homônimos (estudantes com o mesmo nome). (*Com informações da Agência Brasil)
O UOL Educação entrou em contato com o ministério e aguarda um posicionamento.
O edital do Enem 2011 não prevê a possibilidade de recurso e, tampouco, de vista das provas. Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), os textos são corrigidos por dois avaliadores. Quando as notas dadas por eles têm uma diferença de 300 pontos, um terceiro corretor é chamado para reavaliar o teste.
Também nesta terça, a Polícia Federal indiciou um professor e um funcionário de um colégio de Fortaleza pelo vazamento de 14 questões de um pré-teste.
Acesso na próxima prova
A partir de 2012, os candidatos do Enem terão acesso à correção da prova de redação, em cumprimento a um acordo firmado com o MPF no ano passado. Essa informação foi enviada em resposta às ações do MPF no Ceará e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro que solicitaram que todos os estudantes inscritos no último exame pudessem ter acesso às redações.
Entre os esclarecimentos que o ministério prestou à Justiça Federal, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), está o de que até o ano passado não havia uma ferramenta digital disponível para a consulta dos 4 milhões de participantes às folhas de resposta que trazem a correção da redação.
Segundo o MEC, a tecnologia utilizada nas inscrições do Enem e do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que não apresentaram problemas neste ano, permitirá que o procedimento seja adotado a partir da próxima edição. O pedido de vista, entretanto, não garante que o participante poderá recorrer da nota alcançada.
De acordo com o MEC, foram recebidos 122 pedidos judiciais de vista da prova da redação e todos foram atendidos. Desse total, 79 resultaram em pedidos de revisão das notas, mas apenas em dois casos houve alteração da pontuação por determinação da Justiça.
Sobre as 129 provas que apresentaram "erro material" na sua correção, o MEC informou por meio de sua assessoria de imprensa que todas as eventuais alterações foram comunicadas aos candidatos. De acordo com o ministério, essas provas apresentaram problemas de inconsistência nos dados que incluem rasuras no código de barra que faz a identificação do candidato, número de documento impressos errados e casos de homônimos (estudantes com o mesmo nome). (*Com informações da Agência Brasil)
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Globo diz que Daniel não volta ao "BBB12"
A Globo divulgou nota nesta terça-feira afirmando que Daniel não voltará ao "BBB12". "A produção do programa avalia que o comportamento do participante foi inadequado, o que impede seu retorno à casa."
O comunicado explica ainda que o delegado Antônio Ricardo esteve na Central Globo de Produção para ouvir Monique e Daniel.
A Globo informou que no depoimento "Monique afirmou que estava consciente e agiu de forma consentida".
Ministério pede imagens do "BBB12" para Globo
"Jornal Nacional" vai falar sobre suposto estupro no "BBB12"
Jornal britânico diz que polícia ameaçou tirar o "BBB12" do ar
Leia o comunicado na íntegra
O delegado Antônio Ricardo Nunes, da 32ª DP (Taquara), esteve hoje na Central Globo de Produção para ouvir a estudante Monique Amim e o modelo Daniel Echaniz, que, na madrugada de domingo, protagonizaram cenas de intimidade no BBB 12 e geraram suspeita de abuso sexual.
Em depoimento oficial à Polícia, no entanto, Monique afirmou que estava consciente e agiu de forma consentida.
Assim que surgiu a suspeita, a TV Globo iniciou a apuração dos fatos, que num primeiro momento apontavam para uma cena de carícias semelhante à de outras edições. Após avaliação, a emissora decidiu pelo afastamento de Daniel, até para que ele pudesse prestar esclarecimentos formais à polícia.
De qualquer forma, a produção do programa avalia que o comportamento do participante foi inadequado, o que impede seu retorno à casa.
O comunicado explica ainda que o delegado Antônio Ricardo esteve na Central Globo de Produção para ouvir Monique e Daniel.
A Globo informou que no depoimento "Monique afirmou que estava consciente e agiu de forma consentida".
Ministério pede imagens do "BBB12" para Globo
"Jornal Nacional" vai falar sobre suposto estupro no "BBB12"
Jornal britânico diz que polícia ameaçou tirar o "BBB12" do ar
Leia o comunicado na íntegra
O delegado Antônio Ricardo Nunes, da 32ª DP (Taquara), esteve hoje na Central Globo de Produção para ouvir a estudante Monique Amim e o modelo Daniel Echaniz, que, na madrugada de domingo, protagonizaram cenas de intimidade no BBB 12 e geraram suspeita de abuso sexual.
Em depoimento oficial à Polícia, no entanto, Monique afirmou que estava consciente e agiu de forma consentida.
Assim que surgiu a suspeita, a TV Globo iniciou a apuração dos fatos, que num primeiro momento apontavam para uma cena de carícias semelhante à de outras edições. Após avaliação, a emissora decidiu pelo afastamento de Daniel, até para que ele pudesse prestar esclarecimentos formais à polícia.
De qualquer forma, a produção do programa avalia que o comportamento do participante foi inadequado, o que impede seu retorno à casa.
"BBB12": Monique negou estupro em depoimento à polícia
A gaúcha Monique Amin, 23, negou ter sido estuprada por Daniel Echaniz, 31, no "Big Brother Brasil 12".
Em depoimento à polícia, os dois disseram que houve consentimento. Ela afirmou que estava consciente durante a troca de carícias e que não houve penetração. Cada um foi ouvido por cerca de uma hora e meia.
Monique estava acompanhada de quatro advogados; Daniel estava sozinho.
"Jornal Nacional" vai falar sobre suposto estupro no "BBB12"
Jornal britânico diz que polícia ameaçou tirar o "BBB12" do ar
O delegado Antônio Ricardo, do 32º DP, Taquara, zona oeste do Rio, deu entrevista coletiva sobre o caso nesta terça-feira (17).
"Eles confirmaram que se tocaram debaixo dos cobertores, com consentimento dos dois. Mas, se precisar, vamos ouvi-los novamente", disse o delegado, que não descartou uma acareação.
Monique não quis fazer o exame de corpo de delito.
O delegado disse que pretende seguir investigando se Daniel molestou Monique enquanto ela dormia. "A linha de invetigação é se ela estava inconsciente", explicou o delegado.
Calcinha, edredom e sunga foram recolhidos pela polícia. O delegado pretende agora analisar o material, além do vídeo e dos depoimentos.
"Não posso fazer uma análise agora para não tomar uma decisão precipitada", disse.
Por ora, o delegado descartou a prisão de Daniel. "Não vamos falar em prisão agora."
Daniel e Monique
Daniel foi expulso do programa. Bial anunciou a saída sem dar explicações.
Nesta terça, a Globo reinterou a decisão. Em comunicado, Globo disse que Daniel não volta ao "BBB12".
A princípio, Boninho defendeu o participante e disse Daniel era vítima de racismo. Mas mudou de ideia.
Em entrevista ao portal "R7", ele voltou a afirmar que o participante não estuprou Monique, mas que a questão do abuso estava sendo discutida.
"Estupro não houve. O problema é que a lei brasileira é muito ampla. O que se discute é o abuso [sexual], porque ela estava fora de condições. Ela estava sóbria, mas dormiu profundamente. Ele saiu do programa porque passou dos limites do relacionamento com as pessoas. O que ele fez na noite, até na visão dela, foi exagerado. A gente avaliou que a atitude dele foi ruim. No meio de uma festa, uma cantada mal dada pode causar uma eliminação", segue o diretor.
Boninho preferiu se isentar de julgar o participante: "Não tenho prova, não sou juiz, não posso dizer que o cara estuprou ou abusou. Foi uma decisão muito difícil".
Entenda o caso
Na madrugada de sábado para domingo (15), Daniel e Monique dormiram na mesma cama e foi possível observar uma movimentação intensa do modelo enquanto a estudante pouco se mexia.
Com a hashtag #danielexpulso, centenas de pessoas pediam a saída do participante pelo Twitter, acusando o modelo de ter feito sexo com Monique enquanto ela dormia.
Na segunda, a participante Monique foi chamada ao confessionário para esclarecer pela segunda vez --ela já havia feito isso poucas horas depois do ocorrido-- o que aconteceu entre ela e Daniel.
Poucos minutos depois do retorno de Monique, todos os participantes foram chamados para dentro da casa e recolheram algumas roupas do armário e colocaram em uma mala.
Daniel não foi mais visto pelas câmeras da casa e sua expulsão foi anunciada por Pedro Bial no programa de ontem.
Em conversa no confessionário, a gaúcha afirmou : "só se ele [Daniel] foi muito mau caráter de ter feito sexo comigo dormindo".
Durante o programa, o apresentador Pedro Bial afirmou que decisão foi tomada "sem precipitação, com o máximo de cuidado".
"Depois de criteriosa avaliação, a direção entendeu que o comportamento de Daniel foi motivo de eliminação", completou Bial.
O apresentador, contudo, não detalhou para os telespectadores qual o motivo da eliminação.
Em depoimento à polícia, os dois disseram que houve consentimento. Ela afirmou que estava consciente durante a troca de carícias e que não houve penetração. Cada um foi ouvido por cerca de uma hora e meia.
Monique estava acompanhada de quatro advogados; Daniel estava sozinho.
"Jornal Nacional" vai falar sobre suposto estupro no "BBB12"
Jornal britânico diz que polícia ameaçou tirar o "BBB12" do ar
O delegado Antônio Ricardo, do 32º DP, Taquara, zona oeste do Rio, deu entrevista coletiva sobre o caso nesta terça-feira (17).
"Eles confirmaram que se tocaram debaixo dos cobertores, com consentimento dos dois. Mas, se precisar, vamos ouvi-los novamente", disse o delegado, que não descartou uma acareação.
Monique não quis fazer o exame de corpo de delito.
O delegado disse que pretende seguir investigando se Daniel molestou Monique enquanto ela dormia. "A linha de invetigação é se ela estava inconsciente", explicou o delegado.
Calcinha, edredom e sunga foram recolhidos pela polícia. O delegado pretende agora analisar o material, além do vídeo e dos depoimentos.
"Não posso fazer uma análise agora para não tomar uma decisão precipitada", disse.
Por ora, o delegado descartou a prisão de Daniel. "Não vamos falar em prisão agora."
Daniel e Monique
Daniel foi expulso do programa. Bial anunciou a saída sem dar explicações.
Nesta terça, a Globo reinterou a decisão. Em comunicado, Globo disse que Daniel não volta ao "BBB12".
A princípio, Boninho defendeu o participante e disse Daniel era vítima de racismo. Mas mudou de ideia.
Em entrevista ao portal "R7", ele voltou a afirmar que o participante não estuprou Monique, mas que a questão do abuso estava sendo discutida.
"Estupro não houve. O problema é que a lei brasileira é muito ampla. O que se discute é o abuso [sexual], porque ela estava fora de condições. Ela estava sóbria, mas dormiu profundamente. Ele saiu do programa porque passou dos limites do relacionamento com as pessoas. O que ele fez na noite, até na visão dela, foi exagerado. A gente avaliou que a atitude dele foi ruim. No meio de uma festa, uma cantada mal dada pode causar uma eliminação", segue o diretor.
Boninho preferiu se isentar de julgar o participante: "Não tenho prova, não sou juiz, não posso dizer que o cara estuprou ou abusou. Foi uma decisão muito difícil".
Entenda o caso
Na madrugada de sábado para domingo (15), Daniel e Monique dormiram na mesma cama e foi possível observar uma movimentação intensa do modelo enquanto a estudante pouco se mexia.
Com a hashtag #danielexpulso, centenas de pessoas pediam a saída do participante pelo Twitter, acusando o modelo de ter feito sexo com Monique enquanto ela dormia.
Na segunda, a participante Monique foi chamada ao confessionário para esclarecer pela segunda vez --ela já havia feito isso poucas horas depois do ocorrido-- o que aconteceu entre ela e Daniel.
Poucos minutos depois do retorno de Monique, todos os participantes foram chamados para dentro da casa e recolheram algumas roupas do armário e colocaram em uma mala.
Daniel não foi mais visto pelas câmeras da casa e sua expulsão foi anunciada por Pedro Bial no programa de ontem.
Em conversa no confessionário, a gaúcha afirmou : "só se ele [Daniel] foi muito mau caráter de ter feito sexo comigo dormindo".
Durante o programa, o apresentador Pedro Bial afirmou que decisão foi tomada "sem precipitação, com o máximo de cuidado".
"Depois de criteriosa avaliação, a direção entendeu que o comportamento de Daniel foi motivo de eliminação", completou Bial.
O apresentador, contudo, não detalhou para os telespectadores qual o motivo da eliminação.
Ministério Público Federal vai investigar desrespeito aos direitos da mulher no caso da suspeita de estupro no "BBB12"
Daniel e Monique trocam carícias após festa na madrugada de sábado para domingo (15/1/12)
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, órgão do Ministério Público Federal (MPF), informou em nota publicada em seu site nesta terça-feira (17) que abriu um procedimento para "apurar divulgação de cena com possível abuso sexual por parte de participante do Big Brother Brasil BBB12, com violação aos princípios constitucionais da Comunicação Social e ofensa aos direitos da mulher".
O MPF não irá investigar a suspeita de crime de estupro, mas sim analisar a maneira como o caso foi apresentado ao público e como a emissora lidou com a questão, observando se houve desrespeito aos direitos da mulher e distorção dos fatos.
Segundo a assessoria de imprensa Procuradoria da República no Estado de S. Paulo, o objetivo é promover um debate em torno da questão da violência contra a mulher.
O próximo passo do MPF é enviar à TV Globo um ofício pedindo explicações sobre o caso, o que pode incluir cópias dos vídeos do programa, do áudio de Monique e Daniel no confessionário e esclarecimentos sobre a cadeia de decisões que levou à expulsão do participante. Quando receber o ofício, a Globo terá um prazo que não deve ultrapassar 20 dias para responder.
A partir da resposta da emissora, o MPF tomará as medidas extra-judiciais ou judicias necessárias, pedindo, por exemplo, que a Globo exiba, durante as transmissões do "BBB12", um esclarecimento sobre os direitos das mulheres e o que configura violência contra a mulher, de forma semelhante ao que ocorreu no "BBB10", quando o participante Dourado afirmou que "hetero não pega AIDS".
Caso a emissora não responda de acordo com o esperado pelo MPF, pode ser instaurada uma ação civil pública e a justiça decidirá que tipo de sanção ou esclarecimento caberá à Globo.
Em casos extremos, a punição pode chegar à interrupção do sinal da emissora por um determinado período, para a exibição de um comunicado esclarecendo o assunto. Foi o que ocorreu em 2003, quando o "Domingo Legal", do SBT, exibiu uma entrevista com um falso integrante do PCC e o MPF pediu a suspensão do programa.
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, órgão do Ministério Público Federal (MPF), informou em nota publicada em seu site nesta terça-feira (17) que abriu um procedimento para "apurar divulgação de cena com possível abuso sexual por parte de participante do Big Brother Brasil BBB12, com violação aos princípios constitucionais da Comunicação Social e ofensa aos direitos da mulher".
O MPF não irá investigar a suspeita de crime de estupro, mas sim analisar a maneira como o caso foi apresentado ao público e como a emissora lidou com a questão, observando se houve desrespeito aos direitos da mulher e distorção dos fatos.
Segundo a assessoria de imprensa Procuradoria da República no Estado de S. Paulo, o objetivo é promover um debate em torno da questão da violência contra a mulher.
O próximo passo do MPF é enviar à TV Globo um ofício pedindo explicações sobre o caso, o que pode incluir cópias dos vídeos do programa, do áudio de Monique e Daniel no confessionário e esclarecimentos sobre a cadeia de decisões que levou à expulsão do participante. Quando receber o ofício, a Globo terá um prazo que não deve ultrapassar 20 dias para responder.
A partir da resposta da emissora, o MPF tomará as medidas extra-judiciais ou judicias necessárias, pedindo, por exemplo, que a Globo exiba, durante as transmissões do "BBB12", um esclarecimento sobre os direitos das mulheres e o que configura violência contra a mulher, de forma semelhante ao que ocorreu no "BBB10", quando o participante Dourado afirmou que "hetero não pega AIDS".
Caso a emissora não responda de acordo com o esperado pelo MPF, pode ser instaurada uma ação civil pública e a justiça decidirá que tipo de sanção ou esclarecimento caberá à Globo.
Em casos extremos, a punição pode chegar à interrupção do sinal da emissora por um determinado período, para a exibição de um comunicado esclarecendo o assunto. Foi o que ocorreu em 2003, quando o "Domingo Legal", do SBT, exibiu uma entrevista com um falso integrante do PCC e o MPF pediu a suspensão do programa.
domingo, 15 de janeiro de 2012
É tempo de mudar
E perguntaram para Deus...
O que mais te intriga nos seus humanos?
Deus respondeu:
Eles fartam-se de ser criança e tem pressa de crescer, depois suspiram por voltar a ser criança.
Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
Pensam tão ansiosos no futuro que descuidam do presente e assim, não vivem o presente e nem o futuro...
Vivem como se fosse morrer e morrem como se não tivessem vivido...
Reflita sobre isso, pois você ainda tem tempo para acertar sua vida, todos os dias quando você
acordar receba o mais belo de todos os presentes...
A dadiva da vida...
Deus lhe deu e você à administra, faça com que realmente valha a pena...
O que mais te intriga nos seus humanos?
Deus respondeu:
Eles fartam-se de ser criança e tem pressa de crescer, depois suspiram por voltar a ser criança.
Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
Pensam tão ansiosos no futuro que descuidam do presente e assim, não vivem o presente e nem o futuro...
Vivem como se fosse morrer e morrem como se não tivessem vivido...
Reflita sobre isso, pois você ainda tem tempo para acertar sua vida, todos os dias quando você
acordar receba o mais belo de todos os presentes...
A dadiva da vida...
Deus lhe deu e você à administra, faça com que realmente valha a pena...
Destroços de sonda devem cair na Terra entre domingo e segunda
A agência espacial russa, a Roscosmos, prevê que a queda da sonda Fobos-Grunt aconteça entre domingo (15) e segunda-feira (16). Ainda não se sabe o local exato onde os destroços vão aportar.
Pelos planos originais, a Fobos-Grunt iria até as imediações de Marte, pousaria na maior de suas duas luas, Fobos, e voltaria com amostras de sua superfície. Mas não foi o que ocorreu. A nave ficou parada na estratosfera terrestre e está lá desde novembro de 2011, mês do lançamento.
De acordo como a Roscosmos, a trajetória da sonda de US$ 165 milhões pode sofrer alterações.
O chefe da agência, Vladimir Popovkin, insinuou em entrevista publicada na terça-feira pelo jornal "Izvestia" que a missão foi sabotada por estrangeiros ao passar fora do alcance dos radares russos.
"Não está claro por que falhas frequentes das nossas naves ocorrem quando elas estão voando no que para a Rússia é o lado oculto da Terra. Não quero culpar ninguém, mas há meios muito poderosos de interferir com naves espaciais hoje em dia, cujo uso não pode ser descartado."
Popovkin não entrou em detalhes e a porta-voz se recusou a prestar esclarecimentos depois do comentário.
Os russos esperam que, cheio de combustível inflamável, o tanque sofra uma explosão com o calor do atrito com a atmosfera, impedindo que grandes pedaços da sonda --com suas 14,5 toneladas-- cheguem ao chão. Segundo os especialistas, devem atingir o solo até 30 pedaços, somando 200 kg.
O mais provável é que o local da queda seja o oceano Atlântico ou o continente africano. Mas a chance de machucar alguém é remotíssima. Outros casos de reentrada de lixo espacial já causaram apreensão pelo risco, ainda que muito baixo, de que alguém fosse atingido.
Em 23 de dezembro, pequenos pedaços de um satélite de comunicações russo caiu em cidades siberianas depois de um lançamento fracassado, atingindo inclusive o telhado de uma casa.
Em agosto, destroços de uma missão que levaria suprimentos à ISS (Estação Espacial Internacional) caíram em um bosque do sul da Sibéria.
Pelos planos originais, a Fobos-Grunt iria até as imediações de Marte, pousaria na maior de suas duas luas, Fobos, e voltaria com amostras de sua superfície. Mas não foi o que ocorreu. A nave ficou parada na estratosfera terrestre e está lá desde novembro de 2011, mês do lançamento.
De acordo como a Roscosmos, a trajetória da sonda de US$ 165 milhões pode sofrer alterações.
O chefe da agência, Vladimir Popovkin, insinuou em entrevista publicada na terça-feira pelo jornal "Izvestia" que a missão foi sabotada por estrangeiros ao passar fora do alcance dos radares russos.
"Não está claro por que falhas frequentes das nossas naves ocorrem quando elas estão voando no que para a Rússia é o lado oculto da Terra. Não quero culpar ninguém, mas há meios muito poderosos de interferir com naves espaciais hoje em dia, cujo uso não pode ser descartado."
Popovkin não entrou em detalhes e a porta-voz se recusou a prestar esclarecimentos depois do comentário.
Os russos esperam que, cheio de combustível inflamável, o tanque sofra uma explosão com o calor do atrito com a atmosfera, impedindo que grandes pedaços da sonda --com suas 14,5 toneladas-- cheguem ao chão. Segundo os especialistas, devem atingir o solo até 30 pedaços, somando 200 kg.
O mais provável é que o local da queda seja o oceano Atlântico ou o continente africano. Mas a chance de machucar alguém é remotíssima. Outros casos de reentrada de lixo espacial já causaram apreensão pelo risco, ainda que muito baixo, de que alguém fosse atingido.
Em 23 de dezembro, pequenos pedaços de um satélite de comunicações russo caiu em cidades siberianas depois de um lançamento fracassado, atingindo inclusive o telhado de uma casa.
Em agosto, destroços de uma missão que levaria suprimentos à ISS (Estação Espacial Internacional) caíram em um bosque do sul da Sibéria.
São Paulo anuncia contratação de meia que estava na Ucrânia
O São Paulo confirmou neste sábado a contratação do meia Jadson, 28, que estava no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por três temporadas. O anúncio foi feito pelo site oficial do clube.
Jadson comemora o gol brasileiro contra o Paraguai, pela Copa América de 2011
"Estou muito feliz em poder jogar no São Paulo. É uma honra e um orgulho muito grande poder retornar ao Brasil para defender esta camisa. Fiquei muito contente com o desfecho das negociações", disse o jogador via assessoria.
Jadson e seu empresário Marcelo Robalinho, que estão no país europeu, devem desembarcar no Brasil neste domingo. A apresentação com a camisa do time tricolor ainda não tem data marcada, mas será, provavelmente, nesta semana.
"Chego para ganhar títulos e poder mostrar ao torcedor brasileiro o futebol que me levou para a seleção", acrescentou o atleta, que chegou a ser um dos titulares do técnico Mano Menezes na Copa América do ano passado, na Argentina.
Ainda na nota que comunica a negociação, o São Paulo ressalta "todo o suporte" dos empresários Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb, que trabalham com Jadson. O clube interessou-se pelo meia principalmente após a dificuldade de trazer Montillo, que segue no Cruzeiro.
Jadson é o sexto reforço do São Paulo. Já treinam com o treinador Emerson Leão para a estreia no Campeonato Paulista, dia 22, contra o Botafogo-SP, os zagueiros Paulo Miranda e Edson Silva, o lateral-esquerdo Bruno Cortês, o volante Fabrício e o meia Maicon.
CARREIRA
Natural de Londrina (PR), Jadson construiu a maior parte de sua carreira no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, time que defendeu nos últimos sete anos. Participou da principal competição de clubes europeus, a Copa dos Campeões, e foi campeão nacional em 2005.
Só jogou em mais um clube em toda a sua trajetória como profissional: o Atlético Paranaense, responsável por revelá-lo em 2003. Com a equipe, que ano passado amargou o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, foi vice-campeão nacional em 2004.
Jadson comemora o gol brasileiro contra o Paraguai, pela Copa América de 2011
"Estou muito feliz em poder jogar no São Paulo. É uma honra e um orgulho muito grande poder retornar ao Brasil para defender esta camisa. Fiquei muito contente com o desfecho das negociações", disse o jogador via assessoria.
Jadson e seu empresário Marcelo Robalinho, que estão no país europeu, devem desembarcar no Brasil neste domingo. A apresentação com a camisa do time tricolor ainda não tem data marcada, mas será, provavelmente, nesta semana.
"Chego para ganhar títulos e poder mostrar ao torcedor brasileiro o futebol que me levou para a seleção", acrescentou o atleta, que chegou a ser um dos titulares do técnico Mano Menezes na Copa América do ano passado, na Argentina.
Ainda na nota que comunica a negociação, o São Paulo ressalta "todo o suporte" dos empresários Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb, que trabalham com Jadson. O clube interessou-se pelo meia principalmente após a dificuldade de trazer Montillo, que segue no Cruzeiro.
Jadson é o sexto reforço do São Paulo. Já treinam com o treinador Emerson Leão para a estreia no Campeonato Paulista, dia 22, contra o Botafogo-SP, os zagueiros Paulo Miranda e Edson Silva, o lateral-esquerdo Bruno Cortês, o volante Fabrício e o meia Maicon.
CARREIRA
Natural de Londrina (PR), Jadson construiu a maior parte de sua carreira no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, time que defendeu nos últimos sete anos. Participou da principal competição de clubes europeus, a Copa dos Campeões, e foi campeão nacional em 2005.
Só jogou em mais um clube em toda a sua trajetória como profissional: o Atlético Paranaense, responsável por revelá-lo em 2003. Com a equipe, que ano passado amargou o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, foi vice-campeão nacional em 2004.
Empresa diz que navio colidiu com rocha antes de naufragar
A empresa Costa Cruzeiros, dona do navio Costa Concordia, que naufragou na noite de sexta-feira perto da ilha italiana de Giglio, matando ao menos três pessoas, informou neste sábado que a embarcação colidiu com uma rocha.
Inicialmente foi divulgado que o navio encalhou em um banco de areia, o que levou à abertura de uma rachadura e fez com que a embarcação começasse a inclinar.
"Com base nas primeiras informações, ainda preliminares, o navio Costa Concordia, sob o comando do comandante Francesco Schettino, efetuava a normal navegação entre Civitavecchia e Savona quando de forma imprevista o navio colidiu com uma rocha", afirmou Gianni Onorato, diretor-geral da empresa.
Segundo Onorato, ao se dar conta da situação, o comandante do navio efetuou uma manobra para garantir a segurança das pessoas a bordo e iniciou os procedimentos de emergência.
"Lamentavelmente esta operação se complicou por conta de uma repentina inclinação do navio, prejudicando as ações de desembarque. Graças ao empenho de todas as forças coordenadas pela Guarda Costeira, a partir daquele momento foram intensificadas as operações de salvamento", explicou o diretor-geral.
O Costa Concordia se dirigia ao porto de Savona, no norte da Itália, e se chocou contra rochas perto da ilha de Giglio, na região costeira da Toscana.
O Concordia fazia uma rota com duração de sete dias pelo mar Mediterrâneo, com escalas nas cidades de Savona (Itália), Marselha (França), Barcelona (Espanha), Palma de Maiorca (Espanha) e nas italianas Cagliari, Palermo e Civitavecchia.
Entre os mortos confirmados, há dois turistas franceses e um peruano, membro da tripulação, de acordo com a imprensa italiana. Segundo o jornal italiano "Corriere della Sera", 43 pessoas ainda permanecem desaparecidas.
Inicialmente foi divulgado que o navio encalhou em um banco de areia, o que levou à abertura de uma rachadura e fez com que a embarcação começasse a inclinar.
"Com base nas primeiras informações, ainda preliminares, o navio Costa Concordia, sob o comando do comandante Francesco Schettino, efetuava a normal navegação entre Civitavecchia e Savona quando de forma imprevista o navio colidiu com uma rocha", afirmou Gianni Onorato, diretor-geral da empresa.
Segundo Onorato, ao se dar conta da situação, o comandante do navio efetuou uma manobra para garantir a segurança das pessoas a bordo e iniciou os procedimentos de emergência.
"Lamentavelmente esta operação se complicou por conta de uma repentina inclinação do navio, prejudicando as ações de desembarque. Graças ao empenho de todas as forças coordenadas pela Guarda Costeira, a partir daquele momento foram intensificadas as operações de salvamento", explicou o diretor-geral.
O Costa Concordia se dirigia ao porto de Savona, no norte da Itália, e se chocou contra rochas perto da ilha de Giglio, na região costeira da Toscana.
O Concordia fazia uma rota com duração de sete dias pelo mar Mediterrâneo, com escalas nas cidades de Savona (Itália), Marselha (França), Barcelona (Espanha), Palma de Maiorca (Espanha) e nas italianas Cagliari, Palermo e Civitavecchia.
Entre os mortos confirmados, há dois turistas franceses e um peruano, membro da tripulação, de acordo com a imprensa italiana. Segundo o jornal italiano "Corriere della Sera", 43 pessoas ainda permanecem desaparecidas.
Terceira pessoa é localizada com vida após naufrágio de cruzeiro
Uma terceira pessoa foi localizada neste domingo com vida no navio Costa Concordia, naufragado nas águas da ilha italiana de Giglio, quase 30 horas depois de a embarcação ter encalhado, informou o prefeito regional de Grosseto, província à qual pertence a ilha.
Na noite de sábado, um homem e uma mulher também haviam sido encontrados com vida dentro do navio. Segundo a agência de notícias italiana Ansa, os dois sobreviventes foram ouvidos pela equipe de resgate que continua fazendo buscas no local. O navio não afundou completamente e parte da embarcação ainda pode ser vista a partir da costa. O número de desaparecidos é estimado em 40.
PRISÃO
O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi interrogado e depois levado à prisão de Grosseto, onde deve aguardar uma audiência marcada para a próxima semana. A informação é do jornal italiano "Corriere Della Sera".
O comandante do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, foi detido em Grosseto, na Itália
Schettino e o primeiro oficial do navio, Ciro Ambrósio, foram detidos após o navio, que levava 4.229 pessoas, ter encalhado a 500 metros da ilha toscana, na cidade de Grosseto.
Durante o interrogatório policial, o comandante disse que a rocha contra a qual o navio da empresa italiana Costa Cruzeiros se chocou não estava indicada nas cartas de navegação usadas no navio.
Já a procuradoria de Grosseto afirma que Schettino realizou uma manobra errada e acusa o comandante de ter abandonado o navio quando ainda havia um grande número de passageiros dentro da embarcação aguardando o resgate.
Segundo o "Corriere della Sera", uma fonte próxima à equipe de investigação das causas do acidente afirmou que o navio da Costa Cruzeiros seguia "uma rota errada, não deveria estar no local em que se chocou contra a rocha", mas a empresa declarou que o navio podia passar entre a ilha de Giglio e o porto de Santo Stefano, na cidade de Grosseto.
Embarcação começou a afundar na noite de ontem; ainda não há um número oficial de desaparecidos
BRASILEIROS
O navio transportava 53 brasileiros entre os 4.229 a bordo, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores. Desse total, havia 47 passageiros e seis tripulantes.
Anteriormente, o ministério havia informado que 46 brasileiros estavam no acidente. Segundo o Itamaraty, os 53 brasileiros foram identificados e retirados da área, na região da Toscana.
O ministério disse ainda que a origem das informações, até o momento, é a "companhia de cruzeiros que organiza os resgate e distribui os resgatados pelos hotéis da região da Toscana, ao norte da Itália", informou o ministério pelo telefone.
Parentes de brasileiros que estavam na embarcação podem ligar para a operadora Costa Cruzeiros para pedir informações sobre o acidente: 0/xx/112123-3673 ou 0/xx/11/2123-3679.
Também é possível obter informações sobre sobreviventes ou vítimas no consulado na capital italiana ou pelo site do Itamaraty.
MORTOS
Entre os mortos confirmados, há dois turistas franceses e um peruano, membro da tripulação, de acordo com a imprensa italiana. A equipe médica que realiza o resgate das vítimas afirmou que as três pessoas teriam se afogado. Os corpos se encontram no necrotério de Orbetello, próximo ao porto de São Stefano.
O prefeito de Grosseto, Giuseppe Linardi, confirmou a morte de apenas três pessoas e afirmou que há 14 feridos.
Mais cedo, a empresa Costa Cruzeiros, dona do Costa Concordia, informou em comunicado neste sábado que oito pessoas morreram após a tragédia e ao menos 80 estão desaparecidas.
O arquipélago onde está situada a Ilha de Giglio fica a cerca de 80 km de distância de Roma. Segundo relatos da imprensa europeia, após o encalhe da embarcação pequenas barcos tentaram a ajudar no resgate dos passageiros e tripulantes.
A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concordia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos.
De acordo com o site do Costa Concordia, a embarcação "é o maior e mais imponente navio de toda a frota Costa com 112 mil toneladas, mais de 500 varandas privativas nas 1.500 cabines".
O luxuoso navio de cruzeiro Costa Concordia inclina-se depois de encalhar em um banco de areia na Itália
RELATO
O relato de um brasileiro que estava no navio que naufragou ontem à noite na costa italiana descreve momentos de medo e angústia. Segundo o consultor Carlos Frederico Bezerra, 46, que estava com 16 integrantes de sua família, o encalhe do navio provocou "um solavanco, como se fosse a pancada de uma embreagem de carro quebrando".
Bezerra jantava e pôde ver talheres e pratos sendo derrubados, pessoas escorregaram, e um cenário de pânico generalizado. Em seguida, foram emitidos avisos sonoros, pedindo calma e afirmando que tudo estava sob controle, segundo ele. Na sequência, houve um apagão.
"Teve, então, uma mensagem para a tripulação, que vestiu o colete salva-vidas. Aí nos avisaram para ir para ao deque e pegar os barcos salva-vidas. Não é tão simples entrar num barquinho", diz.
O brasileiro conta que está sem documentos e apenas um sobrinho tem cartão de crédito porque levou o objeto para o jantar. Os passaportes, segundo relata, ficaram em poder do navio.
Bezerra e seu grupo foram encaminhados para a igreja matriz da ilha de Giglio, a 80 km de Roma, onde ocorreu o naufrágio. Com as roupas usadas no jantar, em ambiente de 23ºC, agora terão de passar a noite a 6º C na igreja. Ele conta que a população da ilha distribuiu mantas, o navio deu capas de plástico.
Na noite de sábado, um homem e uma mulher também haviam sido encontrados com vida dentro do navio. Segundo a agência de notícias italiana Ansa, os dois sobreviventes foram ouvidos pela equipe de resgate que continua fazendo buscas no local. O navio não afundou completamente e parte da embarcação ainda pode ser vista a partir da costa. O número de desaparecidos é estimado em 40.
PRISÃO
O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi interrogado e depois levado à prisão de Grosseto, onde deve aguardar uma audiência marcada para a próxima semana. A informação é do jornal italiano "Corriere Della Sera".
O comandante do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, foi detido em Grosseto, na Itália
Schettino e o primeiro oficial do navio, Ciro Ambrósio, foram detidos após o navio, que levava 4.229 pessoas, ter encalhado a 500 metros da ilha toscana, na cidade de Grosseto.
Durante o interrogatório policial, o comandante disse que a rocha contra a qual o navio da empresa italiana Costa Cruzeiros se chocou não estava indicada nas cartas de navegação usadas no navio.
Já a procuradoria de Grosseto afirma que Schettino realizou uma manobra errada e acusa o comandante de ter abandonado o navio quando ainda havia um grande número de passageiros dentro da embarcação aguardando o resgate.
Segundo o "Corriere della Sera", uma fonte próxima à equipe de investigação das causas do acidente afirmou que o navio da Costa Cruzeiros seguia "uma rota errada, não deveria estar no local em que se chocou contra a rocha", mas a empresa declarou que o navio podia passar entre a ilha de Giglio e o porto de Santo Stefano, na cidade de Grosseto.
Embarcação começou a afundar na noite de ontem; ainda não há um número oficial de desaparecidos
BRASILEIROS
O navio transportava 53 brasileiros entre os 4.229 a bordo, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores. Desse total, havia 47 passageiros e seis tripulantes.
Anteriormente, o ministério havia informado que 46 brasileiros estavam no acidente. Segundo o Itamaraty, os 53 brasileiros foram identificados e retirados da área, na região da Toscana.
O ministério disse ainda que a origem das informações, até o momento, é a "companhia de cruzeiros que organiza os resgate e distribui os resgatados pelos hotéis da região da Toscana, ao norte da Itália", informou o ministério pelo telefone.
Parentes de brasileiros que estavam na embarcação podem ligar para a operadora Costa Cruzeiros para pedir informações sobre o acidente: 0/xx/112123-3673 ou 0/xx/11/2123-3679.
Também é possível obter informações sobre sobreviventes ou vítimas no consulado na capital italiana ou pelo site do Itamaraty.
MORTOS
Entre os mortos confirmados, há dois turistas franceses e um peruano, membro da tripulação, de acordo com a imprensa italiana. A equipe médica que realiza o resgate das vítimas afirmou que as três pessoas teriam se afogado. Os corpos se encontram no necrotério de Orbetello, próximo ao porto de São Stefano.
O prefeito de Grosseto, Giuseppe Linardi, confirmou a morte de apenas três pessoas e afirmou que há 14 feridos.
Mais cedo, a empresa Costa Cruzeiros, dona do Costa Concordia, informou em comunicado neste sábado que oito pessoas morreram após a tragédia e ao menos 80 estão desaparecidas.
O arquipélago onde está situada a Ilha de Giglio fica a cerca de 80 km de distância de Roma. Segundo relatos da imprensa europeia, após o encalhe da embarcação pequenas barcos tentaram a ajudar no resgate dos passageiros e tripulantes.
A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concordia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos.
De acordo com o site do Costa Concordia, a embarcação "é o maior e mais imponente navio de toda a frota Costa com 112 mil toneladas, mais de 500 varandas privativas nas 1.500 cabines".
O luxuoso navio de cruzeiro Costa Concordia inclina-se depois de encalhar em um banco de areia na Itália
RELATO
O relato de um brasileiro que estava no navio que naufragou ontem à noite na costa italiana descreve momentos de medo e angústia. Segundo o consultor Carlos Frederico Bezerra, 46, que estava com 16 integrantes de sua família, o encalhe do navio provocou "um solavanco, como se fosse a pancada de uma embreagem de carro quebrando".
Bezerra jantava e pôde ver talheres e pratos sendo derrubados, pessoas escorregaram, e um cenário de pânico generalizado. Em seguida, foram emitidos avisos sonoros, pedindo calma e afirmando que tudo estava sob controle, segundo ele. Na sequência, houve um apagão.
"Teve, então, uma mensagem para a tripulação, que vestiu o colete salva-vidas. Aí nos avisaram para ir para ao deque e pegar os barcos salva-vidas. Não é tão simples entrar num barquinho", diz.
O brasileiro conta que está sem documentos e apenas um sobrinho tem cartão de crédito porque levou o objeto para o jantar. Os passaportes, segundo relata, ficaram em poder do navio.
Bezerra e seu grupo foram encaminhados para a igreja matriz da ilha de Giglio, a 80 km de Roma, onde ocorreu o naufrágio. Com as roupas usadas no jantar, em ambiente de 23ºC, agora terão de passar a noite a 6º C na igreja. Ele conta que a população da ilha distribuiu mantas, o navio deu capas de plástico.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Educação sempre
Ele estava desrespeitando o limite de velocidade. Dirigia-se para uma reunião de negócios e não tinha tempo a perder.
Seus olhos se moviam com agilidade enquanto observava os outros carros e procurava abrir caminho rapidamente em meio ao trânsito.
No momento em que estava alcançando a rodovia expressa, ele foi fechado por um veículo que vinha saindo de uma via lateral.
Paulo abriu a janela do carro e berrou com o dono daquele carro. Não satisfeito, ainda lhe dirigiu alguns palavrões.
Marco, o motorista do outro veículo, não aceitou aquilo sem reação. Afinal, ele também estava muito apressado. Tomou de toda a sua raiva e com uma manobra rápida, na curva seguinte, fechou o carro de Paulo.
A tensão estava agora cada vez maior. Paulo não cabia em si de raiva. Aquele motorista atrevido o provocara por duas vezes.
Também manobrou com habilidade e, em questão de segundos, era ele que conseguia dar uma fechada no outro veículo, deixando apenas alguns centímetros entre os dois carros.
O ódio foi aumentando. Parecia uma guerra para se decidir quem aguentaria mais a tensão ou quem venceria a batalha, colocando, quem sabe, para fora da estrada, o outro.
Os dois dirigiam como loucos ao volante. Exatamente quando Paulo pensou que tinha deixado o outro carro para trás, numa nuvem de poeira, olhou pelo espelho retrovisor e lá estava ele de novo.
Marco pisou no acelerador, abriu a janela e retribuiu os xingamentos de Paulo, lembrando-se de acrescentar mais alguns.
Foi como jogar lenha na fogueira. A perseguição passou a ter um lado ainda mais perigoso e ousado. No entanto, da mesma forma repentina com que começou, tudo terminou com uma freada barulhenta e repentina.
Paulo parou e desceu do carro. Marco estacionou o seu carro ao lado.
Os dois entraram no mesmo prédio. Depois, no mesmo elevador. Surpresos, olhavam um para o outro, soltando chispas de ódio.
Estavam totalmente desnorteados quando saíram do elevador e se dirigiram para a mesma porta.
A verdade se tornou patente quando começaram a falar, com gentileza e educação, um para com o outro: Paulo, o fornecedor, e Marco, cliente, estavam correndo, atrasados, para a reunião que tinham um com o outro.
* * *
Ser educado com todas as pessoas nos exime de muitos aborrecimentos e de vergonha.
Em qualquer trilha da nossa vida podemos reencontrar pessoas que, num momento de insanidade, desrespeitamos. Porque os caminhos se cruzam, as faixas se unem e nunca se sabe onde, quando e em que circunstâncias tornaremos a nos encontrar com aquelas mesmas pessoas.
Redação do Momento Espírita com base no livro Pequenos milagres, v. 1, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal, ed. Sextante.
Em 14.01.2012
Seus olhos se moviam com agilidade enquanto observava os outros carros e procurava abrir caminho rapidamente em meio ao trânsito.
No momento em que estava alcançando a rodovia expressa, ele foi fechado por um veículo que vinha saindo de uma via lateral.
Paulo abriu a janela do carro e berrou com o dono daquele carro. Não satisfeito, ainda lhe dirigiu alguns palavrões.
Marco, o motorista do outro veículo, não aceitou aquilo sem reação. Afinal, ele também estava muito apressado. Tomou de toda a sua raiva e com uma manobra rápida, na curva seguinte, fechou o carro de Paulo.
A tensão estava agora cada vez maior. Paulo não cabia em si de raiva. Aquele motorista atrevido o provocara por duas vezes.
Também manobrou com habilidade e, em questão de segundos, era ele que conseguia dar uma fechada no outro veículo, deixando apenas alguns centímetros entre os dois carros.
O ódio foi aumentando. Parecia uma guerra para se decidir quem aguentaria mais a tensão ou quem venceria a batalha, colocando, quem sabe, para fora da estrada, o outro.
Os dois dirigiam como loucos ao volante. Exatamente quando Paulo pensou que tinha deixado o outro carro para trás, numa nuvem de poeira, olhou pelo espelho retrovisor e lá estava ele de novo.
Marco pisou no acelerador, abriu a janela e retribuiu os xingamentos de Paulo, lembrando-se de acrescentar mais alguns.
Foi como jogar lenha na fogueira. A perseguição passou a ter um lado ainda mais perigoso e ousado. No entanto, da mesma forma repentina com que começou, tudo terminou com uma freada barulhenta e repentina.
Paulo parou e desceu do carro. Marco estacionou o seu carro ao lado.
Os dois entraram no mesmo prédio. Depois, no mesmo elevador. Surpresos, olhavam um para o outro, soltando chispas de ódio.
Estavam totalmente desnorteados quando saíram do elevador e se dirigiram para a mesma porta.
A verdade se tornou patente quando começaram a falar, com gentileza e educação, um para com o outro: Paulo, o fornecedor, e Marco, cliente, estavam correndo, atrasados, para a reunião que tinham um com o outro.
* * *
Ser educado com todas as pessoas nos exime de muitos aborrecimentos e de vergonha.
Em qualquer trilha da nossa vida podemos reencontrar pessoas que, num momento de insanidade, desrespeitamos. Porque os caminhos se cruzam, as faixas se unem e nunca se sabe onde, quando e em que circunstâncias tornaremos a nos encontrar com aquelas mesmas pessoas.
Redação do Momento Espírita com base no livro Pequenos milagres, v. 1, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal, ed. Sextante.
Em 14.01.2012
Centenas se reúnem no Rio para pedir mais seleção no Maracanã
Centenas de pessoas fizeram neste sábado uma manifestação em frente ao Maracanã, no Rio de Janeiro, para pedir que a Fifa mude o calendário da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e coloque ao menos uma partida da seleção brasileira no estádio.
O movimento foi organizado por grupos de torcedores e, em tom de festa, com direito a banda de samba, teve o apoio de ex-jogadores, como Jairzinho, campeão mundial em 1970.
Segundo a tabela da Fifa, divulgada em outubro, o Brasil jogará a primeira fase da Copa em São Paulo, Fortaleza e Brasília. Só pisará no Maracanã caso alcance a final. O estádio receberá mais seis partidas: quatro da primeira fase, uma das oitavas e outra das quartas.
O protesto acontece às vésperas da visita de uma comitiva encabeçada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao país, nesta segunda-feira. Seu objetivo é justamente inspecionar o andamento das obras nas doze sedes da competição.
O movimento foi organizado por grupos de torcedores e, em tom de festa, com direito a banda de samba, teve o apoio de ex-jogadores, como Jairzinho, campeão mundial em 1970.
Segundo a tabela da Fifa, divulgada em outubro, o Brasil jogará a primeira fase da Copa em São Paulo, Fortaleza e Brasília. Só pisará no Maracanã caso alcance a final. O estádio receberá mais seis partidas: quatro da primeira fase, uma das oitavas e outra das quartas.
O protesto acontece às vésperas da visita de uma comitiva encabeçada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao país, nesta segunda-feira. Seu objetivo é justamente inspecionar o andamento das obras nas doze sedes da competição.
Reservas chinesas recuam após uma década de alta, informa BC
A reserva de moedas estrangeiras da China, a maior do mundo, recuou para US$ 3,18 trilhões em dezembro de 2011, recuando 0,6% na comparação com setembro -- a primeira baixa trimestral em 10 anos, informou neste sábado o Banco Popular de China, o banco central chinês. Em setembro, as reservas somavam US$ 3,2 trilhões.
Na opinião de analistas citados pelo jornal oficial "China Daily", a queda do superavit comercial chinês e o aumento da saída de capital especulativo em um contexto de crise de dívida na União Europeia levaram à queda da reserva entre novembro e dezembro.
A última queda consecutiva no nível das reservas do país ocorreu no primeiro trimestre de 2009, segundo o BC chinês.
O corte era esperado desde outubro, quando as compras da divisa estrangeira por bancos chineses desceram pela primeira vez em quatro anos e voltaram a recuar em novembro e dezembro.
"É de esperar que a queda das reservas de divisas continue ao longo do ano [2012], em paralelo à baixa no investimento estrangeiro direto", opinou Kevin Lai, analista da empresa de consultoria Daiwa Capital Markets.
A partir das suas reservas, a China se transformou nos últimos anos no maior credor dos Estados Unidos e em um importante comprador de bônus de países da União Europeia, incluídos os com graves problemas de financiamento público como Portugal e Grécia.
Na opinião de analistas citados pelo jornal oficial "China Daily", a queda do superavit comercial chinês e o aumento da saída de capital especulativo em um contexto de crise de dívida na União Europeia levaram à queda da reserva entre novembro e dezembro.
A última queda consecutiva no nível das reservas do país ocorreu no primeiro trimestre de 2009, segundo o BC chinês.
O corte era esperado desde outubro, quando as compras da divisa estrangeira por bancos chineses desceram pela primeira vez em quatro anos e voltaram a recuar em novembro e dezembro.
"É de esperar que a queda das reservas de divisas continue ao longo do ano [2012], em paralelo à baixa no investimento estrangeiro direto", opinou Kevin Lai, analista da empresa de consultoria Daiwa Capital Markets.
A partir das suas reservas, a China se transformou nos últimos anos no maior credor dos Estados Unidos e em um importante comprador de bônus de países da União Europeia, incluídos os com graves problemas de financiamento público como Portugal e Grécia.
Navio que naufragou era um dos mais luxuosos do mundo
O transatlântico Costa Concordia da Costa Crociere, companhia de navegação italiana, faz parte de uma das principais empresas de cruzeiro do mundo, a Carnival.
A Carnival possui 23 navios que operam de três a 17 dias de viagens para as Bahamas, Caribe, Riviera Mexicana, Alasca, Havaí, Canadá, Nova Inglaterra, Europa, Bermuda, Taiti e Ilhas Fiji. Já a Costa Crociere foi fundada em 1924 e é a quinta maior companhia do mundo com sede em Gênova, na Itália.
O Costa Concordia é um dos mais luxuosos navios de cruzeiro. O passageiro tem à sua disposição cinco restaurantes (Roma Restaurant, Milano Restaurant, Parigi Restaurant Buffet, Samsara Restaurant e o Clun Concordia) que servem diversos pratos da conzinha internacional, spa, salão de beleza, quadro jacuzzis com hidromagem, piscinas, quadra de tênis, academia, bares, piano bar, cassino entre outras atividades.
O navio tem 290 metros de comprimento e pesa 112 mil toneladas. Ao todo, são 1.500 cabines que podem abrigar até 4.800 pessoas, sendo 3.700 passageiros e 1.100 tripulantes.
Embarcação começou a afundar na noite de ontem; ainda não há um número oficial de desaparecidos
A companhia Costa Crociere lamentou o acidente com o navio e disse que está trabalhando para trazer os passageiros de volta para casa.
"É uma tragédia que afeta profundamente a nossa empresa. Nossos primeiros pensamentos estão com as vítimas, e queremos expressar nossas condolências e nossa proximidade com seus familiares e amigos. Agora todos os nossos esforços estão concentrados nas operações de emergência, bem como oferecer assistência aos hóspedes e tripulantes que estavam a bordo do navio, para trazê-los de volta para casa o mais rápido possível. Procedimentos de emergência foram tomados para evacuar o navio. A inclinação do navio fez com que a retirada fosse extremamente difícil. A empresa irá trabalhar com as autoridades competentes para verificar as causas do evento", informa nota divulgada pela empresa.
ACIDENTE
Ao menos 46 brasileiros estavam a bordo do navio que naufragou nas águas da ilha italiana de Giglio na sexta-feira à noite, informou neste sábado a companhia dona da embarcação, a Costa Cruzeiros.
O Costa Concordia se dirigia ao porto de Savona, no norte da Itália. Oficialmente, o ministério brasileiro não informou quantos brasileiros estavam no navio Costa Concordia. O Consulado do Brasil em Roma está acompanhando o resgate por parte das autoridades costeiras italianas, mas não atua diretamente.
Brasileiros que buscam informações sobre sobreviventes ou vítimas podem procurar o consulado na capital italiana ou informações no site do Itamaraty.
O arquipélago onde está situada a Ilha de Giglio fica a cerca de 80 km de distância de Roma. Segundo relatos da imprensa europeia, após o encalhe da embarcação pequenas barcos tentaram a ajudar no resgate dos passageiros e tripulantes.
A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concordia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos.
A Carnival possui 23 navios que operam de três a 17 dias de viagens para as Bahamas, Caribe, Riviera Mexicana, Alasca, Havaí, Canadá, Nova Inglaterra, Europa, Bermuda, Taiti e Ilhas Fiji. Já a Costa Crociere foi fundada em 1924 e é a quinta maior companhia do mundo com sede em Gênova, na Itália.
O Costa Concordia é um dos mais luxuosos navios de cruzeiro. O passageiro tem à sua disposição cinco restaurantes (Roma Restaurant, Milano Restaurant, Parigi Restaurant Buffet, Samsara Restaurant e o Clun Concordia) que servem diversos pratos da conzinha internacional, spa, salão de beleza, quadro jacuzzis com hidromagem, piscinas, quadra de tênis, academia, bares, piano bar, cassino entre outras atividades.
O navio tem 290 metros de comprimento e pesa 112 mil toneladas. Ao todo, são 1.500 cabines que podem abrigar até 4.800 pessoas, sendo 3.700 passageiros e 1.100 tripulantes.
Embarcação começou a afundar na noite de ontem; ainda não há um número oficial de desaparecidos
A companhia Costa Crociere lamentou o acidente com o navio e disse que está trabalhando para trazer os passageiros de volta para casa.
"É uma tragédia que afeta profundamente a nossa empresa. Nossos primeiros pensamentos estão com as vítimas, e queremos expressar nossas condolências e nossa proximidade com seus familiares e amigos. Agora todos os nossos esforços estão concentrados nas operações de emergência, bem como oferecer assistência aos hóspedes e tripulantes que estavam a bordo do navio, para trazê-los de volta para casa o mais rápido possível. Procedimentos de emergência foram tomados para evacuar o navio. A inclinação do navio fez com que a retirada fosse extremamente difícil. A empresa irá trabalhar com as autoridades competentes para verificar as causas do evento", informa nota divulgada pela empresa.
ACIDENTE
Ao menos 46 brasileiros estavam a bordo do navio que naufragou nas águas da ilha italiana de Giglio na sexta-feira à noite, informou neste sábado a companhia dona da embarcação, a Costa Cruzeiros.
O Costa Concordia se dirigia ao porto de Savona, no norte da Itália. Oficialmente, o ministério brasileiro não informou quantos brasileiros estavam no navio Costa Concordia. O Consulado do Brasil em Roma está acompanhando o resgate por parte das autoridades costeiras italianas, mas não atua diretamente.
Brasileiros que buscam informações sobre sobreviventes ou vítimas podem procurar o consulado na capital italiana ou informações no site do Itamaraty.
O arquipélago onde está situada a Ilha de Giglio fica a cerca de 80 km de distância de Roma. Segundo relatos da imprensa europeia, após o encalhe da embarcação pequenas barcos tentaram a ajudar no resgate dos passageiros e tripulantes.
A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concordia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos.
Ao menos 46 brasileiros estavam em navio na Itália, diz empresa de cruzeiro
Ao menos 46 brasileiros estavam a bordo do navio que naufragou nas águas da ilha italiana de Giglio na sexta-feira à noite, informou neste sábado a companhia dona da embarcação, a Costa Cruzeiros.
O Costa Concordia se dirigia ao porto de Savona, no norte da Itália.
Oficialmente, o ministério brasileiro não informou quantos brasileiros estavam no navio Costa Concordia. O Consulado do Brasil em Roma está acompanhando o resgate por parte das autoridades costeiras italianas, mas não atua diretamente.
Brasileiros que buscam informações sobre sobreviventes ou vítimas podem procurar o consulado na capital italiana ou informações no site do Itamaraty.
A embarcação tinha cerca de 4.200 passageiros a bordo e, segundo a imprensa italiana, começou a afundar após encalhar em um banco de areia.
A empresa do navio destacou que "até o momento não é possível definir as causas do problema".
O arquipélago onde está situada a Ilha de Giglio fica a cerca de 80 km de distância de Roma. Segundo relatos da imprensa europeia, após o encalhe da embarcação pequenas barcos tentaram a ajudar no resgate dos passageiros e tripulantes.
Segundo a imprensa europeia, o número de desaparecidos é de pelo menos 50 pessoas.
A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concordia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos.
Embarcação começou a afundar na noite de ontem; ainda não há um número oficial de desaparecidos
O luxuoso navio de cruzeiro Costa Concórdia inclina-se depois de encalhar em um banco de areia na Itália
Fonte: http://www.folha.uol.com.br/
O Costa Concordia se dirigia ao porto de Savona, no norte da Itália.
Oficialmente, o ministério brasileiro não informou quantos brasileiros estavam no navio Costa Concordia. O Consulado do Brasil em Roma está acompanhando o resgate por parte das autoridades costeiras italianas, mas não atua diretamente.
Brasileiros que buscam informações sobre sobreviventes ou vítimas podem procurar o consulado na capital italiana ou informações no site do Itamaraty.
A embarcação tinha cerca de 4.200 passageiros a bordo e, segundo a imprensa italiana, começou a afundar após encalhar em um banco de areia.
A empresa do navio destacou que "até o momento não é possível definir as causas do problema".
O arquipélago onde está situada a Ilha de Giglio fica a cerca de 80 km de distância de Roma. Segundo relatos da imprensa europeia, após o encalhe da embarcação pequenas barcos tentaram a ajudar no resgate dos passageiros e tripulantes.
Segundo a imprensa europeia, o número de desaparecidos é de pelo menos 50 pessoas.
A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concordia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos.
Embarcação começou a afundar na noite de ontem; ainda não há um número oficial de desaparecidos
O luxuoso navio de cruzeiro Costa Concórdia inclina-se depois de encalhar em um banco de areia na Itália
Fonte: http://www.folha.uol.com.br/
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Resposta Divina
Foi depois da Primeira Guerra Mundial, na Tchecoslováquia. O jovem Arão precisava sustentar a esposa e o filho recém-nascido. Ele trabalhava numa pequena loja com a mãe, mas o lucro não era suficiente para sustentar as duas famílias.
Por isso, ele decidiu pensar em alguma coisa que o tornasse independente. Naquela época havia muita escassez em todos os setores.
A indústria de couros era uma delas. Era muito difícil encontrar sapatos bons e resistentes. Eles eram fabricados com papelão e papel e não duravam muito.
O jovem Arão logo concluiu que aquele era um ramo a ser explorado. Um empreendimento no setor de calçados lhe permitiria sustentar com dignidade a família.
Tomou emprestado uma quantia muito grande de dinheiro de amigos, vizinhos e parentes. Foi até a grande cidade e voltou com quinhentos pares de calçados militares fortes, resistentes.
Enorme foi seu desespero ao abrir as caixas e descobrir que fora enganado. O negociante lhe vendera mil pés direitos. Retornou à cidade, procurou o negociante e não o encontrou.
Parecia que ele nunca tinha existido. Arão voltou para sua casa e começou a chorar. A esposa o abraçou e disse: Não desista.
Por fim, ele procurou um homem sábio que lhe falou para que ele fosse ao templo e orasse. Que recitasse salmos. Tivesse fé. Deus o ajudaria.
Arão obedeceu. Durante vários dias chorou e rezou, concentrado em seus tormentos. Os amigos e a esposa o vinham ver, lhe traziam alimento que ele engolia sem prestar atenção. E continuava a orar e chorar.
Até que um estranho entrou no templo e também começou a soluçar. Depois a gritar, tão grande era o seu desespero.
Arão pareceu despertar da sua dor e foi se sentar ao lado do desconhecido.
Bem-vindo, disse. Sinto compaixão do seu sofrimento. Posso ajudar?
Ninguém pode me ajudar. Peguei muito dinheiro emprestado e comprei mercadoria para começar um negócio. Pobre de mim. O negociante me enganou e me vendeu mil sapatos para o pé esquerdo!
O estranho pousou os olhos vermelhos de chorar nos olhos de Arão e viu que um brilho alegre dançava neles.
Meu querido amigo! - Disse Arão. Tenho ótimas notícias para você.
O estranho e Arão juntaram os pares de sapatos, que combinavam direitinho, os venderam e ganharam uma grande quantidade de dinheiro.
* * *
O conselho somente terá valor se estiveres disposto a segui-lo.
Quando estejas com dificuldade em qualquer assunto, recorre a uma pessoa mais experiente, melhor equipada, pedindo-lhe ajuda e orientação.
Todavia, não leves a tua própria opinião, tentando provar que é a verdadeira.
Ouve com cuidado. Reflexiona. Depois, toma a decisão que te pareça a mais acertada.
Examina tudo, dizia o Apóstolo Paulo, e retém o que é bom.
Redação do Momento Espírita, com base em história do livro Pequenos milagres, v. 2, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal, ed. Sextante e pensamentos do cap. LXXXVII do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 13.01.2012.
Por isso, ele decidiu pensar em alguma coisa que o tornasse independente. Naquela época havia muita escassez em todos os setores.
A indústria de couros era uma delas. Era muito difícil encontrar sapatos bons e resistentes. Eles eram fabricados com papelão e papel e não duravam muito.
O jovem Arão logo concluiu que aquele era um ramo a ser explorado. Um empreendimento no setor de calçados lhe permitiria sustentar com dignidade a família.
Tomou emprestado uma quantia muito grande de dinheiro de amigos, vizinhos e parentes. Foi até a grande cidade e voltou com quinhentos pares de calçados militares fortes, resistentes.
Enorme foi seu desespero ao abrir as caixas e descobrir que fora enganado. O negociante lhe vendera mil pés direitos. Retornou à cidade, procurou o negociante e não o encontrou.
Parecia que ele nunca tinha existido. Arão voltou para sua casa e começou a chorar. A esposa o abraçou e disse: Não desista.
Por fim, ele procurou um homem sábio que lhe falou para que ele fosse ao templo e orasse. Que recitasse salmos. Tivesse fé. Deus o ajudaria.
Arão obedeceu. Durante vários dias chorou e rezou, concentrado em seus tormentos. Os amigos e a esposa o vinham ver, lhe traziam alimento que ele engolia sem prestar atenção. E continuava a orar e chorar.
Até que um estranho entrou no templo e também começou a soluçar. Depois a gritar, tão grande era o seu desespero.
Arão pareceu despertar da sua dor e foi se sentar ao lado do desconhecido.
Bem-vindo, disse. Sinto compaixão do seu sofrimento. Posso ajudar?
Ninguém pode me ajudar. Peguei muito dinheiro emprestado e comprei mercadoria para começar um negócio. Pobre de mim. O negociante me enganou e me vendeu mil sapatos para o pé esquerdo!
O estranho pousou os olhos vermelhos de chorar nos olhos de Arão e viu que um brilho alegre dançava neles.
Meu querido amigo! - Disse Arão. Tenho ótimas notícias para você.
O estranho e Arão juntaram os pares de sapatos, que combinavam direitinho, os venderam e ganharam uma grande quantidade de dinheiro.
* * *
O conselho somente terá valor se estiveres disposto a segui-lo.
Quando estejas com dificuldade em qualquer assunto, recorre a uma pessoa mais experiente, melhor equipada, pedindo-lhe ajuda e orientação.
Todavia, não leves a tua própria opinião, tentando provar que é a verdadeira.
Ouve com cuidado. Reflexiona. Depois, toma a decisão que te pareça a mais acertada.
Examina tudo, dizia o Apóstolo Paulo, e retém o que é bom.
Redação do Momento Espírita, com base em história do livro Pequenos milagres, v. 2, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal, ed. Sextante e pensamentos do cap. LXXXVII do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 13.01.2012.
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