quinta-feira, 8 de março de 2012

Caminhoneiro encerra protesto, mas ainda falta combustível em SP

Mesmo com o fim da paralisação de caminhoneiros, postos da região metropolitana de São Paulo devem continuar com falta de combustível nos próximos dias. Os sindicatos afirmam que a normalização do abastecimento pode demorar até dez dias. A categoria queria que a Prefeitura de São Paulo liberasse o tráfego de caminhões na marginal Tietê a qualquer hora do dia temporariamente, mas o pedido não foi acatado. De acordo com os sindicatos, isso poderia reduzir o tempo de normalização do abastecimento para cerca de três dias. O protesto dos caminhoneiros ocorreu devido ao início das multas, na segunda-feira (5), aos caminhões que trafegarem na marginal Tietê entre as 5h e as 9h e entre as 17h e as 22h, de segunda a sexta-feira, e das 10h às 14h aos sábados. A multa é de R$ 85,13 e acarretará acréscimo de quatro pontos na habilitação. Os caminhões que saem das bases de distribuição de combustíveis ainda contam com a escolta da Polícia Militar. O retorno ao trabalho aconteceu após decisão da Justiça que determinou ontem a retomada da distribuição de combustível. A multa diária pelo descumprimento da decisão é de R$ 1 milhão.
Polícia Civil e agentes do Procon fazem fiscalização em posto para apurar aumento no preço do combustíve PRISÕES Com o desabastecimento de diversos postos, estabelecimentos que ainda tinham o produto aproveitaram para subir os preços ontem. Em um posto em Santana, zona norte, o valor da gasolina comum passou de R$ 2,79 o litro para R$ 4,49. A gasolina aditivada chegou a R$ 4,99. Os gerentes de nove postos de combustíveis foram presos em São Paulo sob suspeita de estarem vendendo álcool e gasolina a um preço muito acima do praticado anteriormente.
Eles foram levados ao DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania) e devem responder por crime contra a economia popular. Os nove prestaram depoimento e foram liberados em seguida. A pena para esse crime é de até dois anos de prisão. Os donos dos estabelecimentos também vão responder, já que determinaram o aumento. Até a noite de ontem, o Procon já havia recebido 178 denúncias sobre postos que estavam praticando preços acima do normal. O órgão ainda não tem o balanço de quantos estabelecimentos foram autuados. Na terça (6), o Procon já tinha alertado para a possibilidade de aumentos abusivos do valor da gasolina e do álcool, e por isso orienta o motorista a exigir nota fiscal quando abastecer. O consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação deve ligar para o número 151.

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