segunda-feira, 28 de maio de 2012

Magia do amor

Um executivo foi a uma palestra e ouviu um grande tribuno falar sobre o maior bem da vida que é a paz interior. Podemos tê-la em qualquer lugar, sozinhos ou acompanhados. Pois o executivo resolveu fazer uma experiência. Pegou cinco belas flores e saiu com elas pela rua, em plena cidade de São Francisco, na Califórnia. Logo notou que as cabeças se viravam e os sorrisos se abriam para ele. Chegou ao estacionamento e a funcionária do caixa elogiou o seu pequeno buquê. Ela quase caiu da cadeira quando ele lhe disse que podia escolher uma flor. Segundos depois ele se aproximou de outra mulher, que não assistira à cena anterior, e ela falou do perfume que ele trazia ao ambiente. Ele lhe ofereceu uma flor. Espantada e feliz com o inesperado, saiu dali quase a flutuar, afinal, quem distribui flores perfumadas numa garagem pública quase deserta, num domingo, perto das vinte e duas horas? Completamente embriagado pela magia daqueles momentos, ele entrou num restaurante. Uma garçonete, com ar de preocupação, foi atendê-lo. Ele percebeu que as flores mexeram com ela. Como se sentia com poderes especiais para fazer os outros felizes, depois das duas experiências anteriores, ele deu a ela uma flor e um botão por abrir e lhe disse que cuidasse bem dele, pois, ao desabrochar, lhe traria uma mensagem de amor. Dias depois ele voltou ao restaurante. A garçonete sorriu para ele com ar de quem tinha encontrado a fórmula da felicidade e falou: A flor abriu. A mensagem era linda. Muito obrigada. O executivo sorriu também. Sentia-se um mágico: com flores, amor no coração e uma mensagem positiva, inventada ao sabor do momento, produzia alegria. Tão simples que até parecia irreal. Na manhã seguinte, ele precisava abrir um portão para passar com o carro. Surgida nem se sabe de onde, uma sorridente mulher desconhecida, que passava correndo, o abriu e fechou para ele, espontaneamente. Ele compreendeu que havia uma harmonia universal ao seu dispor. Bastava que a buscasse. E passou a recomendar: Tente você também, desinteressadamente. Dá certo e a recompensa é doce! * * * Se você é daquelas pessoas que vive correndo, com pressa, pense um momento: Por que a pressa? Vai salvar o mundo? Salve este momento vivendo-o com amor ao próximo e a si mesmo. Seja mensageiro da luz, distribuindo flores em vez de espinhos. Pense em algo diferente, surpreendente que você possa fazer para melhorar o ambiente do seu lar, do seu local de trabalho. Já pensou em colocar sua mesa mais perto da janela, para ser beijado pelo sol, enquanto você trabalha? Isso é amor a você mesmo. Já pensou em levar flores para sua casa e as colocar na sala, perfumando o ambiente, alegrando a todos? Isso é amor ao próximo. Um e outro nos dão felicidade. A felicidade desde agora, não mais tarde, amanhã ou depois da morte. A felicidade de nos sentir e fazer os outros felizes. Redação do Momento Espírita, com base no artigo A magia amorosa de Divaldo Pereira Franco, de José Luiz Emerim, correspondente do jornal O Popular, Goiânia,Go. Em 28.05.2012.

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